
Guido Kirst. Foto: Baguete
A porto-alegrense CGK projeta fechar 2012 com faturamento de R$ 3,5 milhões, 29% a mais do que o total obtido no ano ado.
Para tanto, a aposta se mantém no carro-chefe dos negócios: a revenda e implementação de software, dentro do que os produtos Adobe lideram, seguidos por Autodesk Educacional e SAP Crystal Reports.
Na linha Adobe, marca da qual a CGK é revenda Gold, algumas novidades se somaram ao portfólio ao longo deste ano.
POWER POINT INCREMENTADO
Uma delas, o Adobe Presenter, ferramenta de comunicação 2.0 para empresas que permite criar conteúdo no Microsoft PowerPoint, contando com melhorias na conversão para Adobe Flash, recursos de edição e narração de áudio, inserção e captura de vídeo, e multilíngue, multimídia sincronizada, além de diversas opções de publicação do conteúdo.
A solução permite, ainda, a ramificação de slides e o estabelecimento de restrições de navegação, permitindo controle pelo usuário da visualização e colaboração no conteúdo.
MUITO ALÉM DO PDF
Outra novidade é o uso do Acrobat para gestão de documentação digital.
“Um cliente recente da área de advocacia, com escritório em São Leopoldo, reduziu em 30% o espaço físico ocupado por papéis com o uso deste sistema”, contou José Guido Kirst, fundador e diretor da CGK, durante participação no Seminário Gestão de TIC, realizado pela Sucesu-RS de 15 a 17 de junho em Bento Gonçalves.
Nesta solução, a empresa gaúcha entra com implantação não só do software, mas também do hardware (scanner), se precisar, já que também é credenciada pela Epson.
Falando em Epson, a fabricante também é uma das que incrementaram o portfólio da CGK no último ano, com o projetor interativo.
“Com o projetor antigo, você corria o risco de ar em frente à imagem, durante a apresentação, o que atrapalha não só a exposição, como também pode prejudicar a visão”, explica Guido. “Agora, o projetor interativo fica a 80 centímetros da tela, no teto. Não há possibilidade desta intervenção”, comenta.
Já na área de sistemas, a CGK também comemora o bom andamento dos negócios com a Autodesk, da qual é a única empresa do Rio Grande do Sul credenciada para oferta da linha Educacional.
A carteira de instituições clientes do ramo, tanto no CAD quanto em outras linhas, reúne nomes como Unisinos, PUC-RS, UniRitter, Unisc, Feevale, UPF, UFSM e outras.
No caso da Autodesk, Guido explica que a consultoria da empresa é importante para que o cliente entenda a ferramenta e o benefício, indo além dos chavões de mercado.
“O Autocad, em si, é muito mais conhecido, mas há ofertas como, por exemplo, uma suíte que reúne 23 softwares e sai dez vezes mais barato por licença para o cliente educacional”, explica o diretor.
HISTÓRIA
Além destas áreas e do SAP Crystal Reports, em que a CGK oferece consultoria e ministra treinamentos, a companhia gaúcha também baseia seu crescimento na experiência do fundador.
Fundador da Sucesu-RS e presidente da entidade de 1980 a 1983 e de 88 a 91, Guido também foi o primeiro gerente de Sistemas da Petróleos Ipiranga no estado.
Ao sair da petrolífera, não perdeu tempo: em quatro dias, estava operante a CGK.
“Me aposentei na Ipiranga no dia 30 de abril de 1987. Em seguida veio 1º de maio, que é feriado,um fim de semana, e no dia 04 de maio fundei a CGK, na época focada apenas em treinamento e consultori”, relembra Guido.
Tanta experiência garantiu respaldo à empresa, que hoje soma dez colaboradores e atende a uma carteira de peso: além dos clientes já citados, também entram na lista nomes como Banrisul, Procergs, Tribunal de Justiça, Vonpar, Fiergs, Sicredi, Tramontina, TNT Mercúrio e LG Sistemas, entre vários outros.
Gláucia Civa cobriu o Seminário Gestão de TIC da Sucesu-RS, em Bento Gonçalves, a convite da Sucesu-RS.