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Claro e Microsoft firmam parceria para apps. Foto: divulgação.
A Microsoft e a Claro anunciaram uma parceria para a integração do pagamento de aplicativos e conteúdos para smartphones Microsoft Lumia na Windows Store ao sistema de pagamentos de serviços prestados pela operadora.
Com o acordo, os clientes de planos pós-pagos da operadora poderão optar pelo débito do valor do app em sua próxima fatura e os clientes com planos pré-pagos terão a possibilidade de ter o valor da compra descontada de seus créditos sem necessidade de registro prévio ou cartão de crédito.
“A disponibilidade de pagamento dos aplicativos da Windows Store integrado na fatura abre novas possibilidades para os nossos clientes que não usam cartão de crédito para este tipo de transação”, conta Alexandre Olivari, diretor SVA da Claro.
A Windows Store é a primeira loja de aplicativos a oferecer esta opção aos consumidores na América Latina. O Brasil é o décimo país da região a aderir a este acordo, com a Claro puxando a iniciativa.
“O Brasil é o 10º país a aderir a este acordo na América Latina, seguindo um modelo já bem-sucedido em países como Argentina, Chile e, na América Central, no México. Essa parceria consolidada nos dá a confiança de oferecer mais um benefício direto aos nossos clientes locais”, afirma Everton Caliman, gerente de produto e portfólio da Microsoft Brasil.
Para o executivo da Microsoft, a opção também poderá ajudar os desenvolvedores a ter ganhos na monetização de seus apps.
O acordo serve como uma estratégia da multinacional em alavancar o ritmo de vendas em sua plataforma de apps, que ainda perde feio para concorrentes como Google Play (Android) e App Store (iOS).
Atualmente, a Windows Store oferece mais de 560 mil aplicativos – mais de 66% da disponibilidade no início do ano ado. É um longo caminho até chegar no patamar dos concorrentes, que já aram da marca de 1 bilhão de apps.
Em termos de faturamento, a Microsoft também perde feio, com modestos US$ 950 milhões em 2013. Em 2013 a App Store movimentou mais de US$ 10 bilhões, enquanto a Google Play ficou na marca dos US$ 5,2 bilhões - vale lembrar que 80% dos apps da plataforma do Google são grátis, enquanto o sistema da Apple fica na marca de 60%.