Cloud movimentará US$ 150 bi em 2020 d733b

A receita gerada pela venda de produtos e serviços de cloud computing deve saltar de cerca de US$ 20 bilhões em 2011 para aproximadamente US$ 150 bilhões em 2020, representando 8% dos gastos com TI das Américas. 133u3v

A afirmação é do estudo “The Five Faces of the Cloud”, realizado pela consultoria de negócios Bain & Company.

01 de novembro de 2011 - 14:57

A receita gerada pela venda de produtos e serviços de cloud computing deve saltar de cerca de US$ 20 bilhões em 2011 para aproximadamente US$ 150 bilhões em 2020, representando 8% dos gastos com TI das Américas.

A afirmação é do estudo “The Five Faces of the Cloud”, realizado pela consultoria de negócios Bain & Company.

“Cloud computing está no ponto de intersecção de duas tendências muito fortes em vigor há tempos: uso cada vez maior da capacidade dos recursos na cadeia de valores de negócios e mudança do capital intensivo dos modelos de computação para variadas aplicações”, avalia Jean-Claude Ramirez, sócio da Bain & Company no Brasil.  

Segundo ele, a adoção da nuvem acelera a medida que seus custos reduzem.

Assim, a Bain estima que, entre três e cinco anos, os preços do serviço estarão entre 30% e 40% menores para alguns segmentos.

O levantamento, que incluiu cerca de 500 CIOs e executivos de TI de empresas de origem norte-americana de diversas áreas e tamanhos, aponta que 65% desse crescimento será impulsionado por companhias que fazem pouco ou nenhum uso desse modelo hoje.

A pesquisa também identificou o estilo dos usuários do cloud computing e como eles se relacionam com esse modelo.

Como principais resultados, o estudo aponta que empresas de crescimento superior a 10% ao ano estão 144% mais propensas a utilizar a cloud computing do que as de expansão mais lenta.

Além disso, mostra que quanto mais recente no cargo, mais adepto ao cloud: um CIO que tenha assumido a posição no último ano terá 141% mais de seu ambiente na nuvem do que um executivo com mais de seis anos na função.

Outro dado é que CIOs com experiência em negócios diversificados (empresários, graduados em escolas de negócios, por exemplo) usam 82% mais esse serviços do que aqueles que aram suas carreiras profissionais predominantemente em TI.

A Bain também classificou os usuários do sistema em cinco perfis distintos e, para cada um deles, indica as oportunidades de mercado para os provedores da também conhecida computação em nuvem:

1. “Transformational”- early adopters com alto índice de uso de Cloud Computing. Buscam por uma abrangente mudança nas soluções que permitam o crescimento dos negócios de outras formas não possíveis sem a tecnologia.
 
2. “Heterogeneous” (Heterogêneos) – companhias que apresentam excepcionalmente um mix de legado de sistemas e novas tecnologias. Enquanto seus CIOs entendem o valor convincente que Cloud pode proporcionar, inclusive, seus benefícios, a utilizam de acordo com sua realidade, respeitando possíveis limitações de seu ambiente de TI.
 
3. “Secure-conscious” (Cautelosos) – empresas preocupadas com a segurança e confiabilidade de seus dados de TI. Os modelos de cloud privada e público-privada tem mais apelo.
 
4. “Price-conscious” (Econômicos) – companhias que buscam soluções de TI focadas na redução de custos e menos preocupadas com benefícios estratégicos que possam proporcionar.
 
5. “Slow and steady” (Constantes) – instituições que ainda não estão dispostas a adotar cloud de maneira significativa, apesar do interesse em ter o a novas ferramentas que possam levar a melhora no desempenho do sue ambiente de TI.

O estudo complete pode ser conferido pelo link abaixo.