
Mais uma maquininha chega no mercado. Foto: Pixabay.
A CloudWalk, uma startup de interface para POS, decidiu colocar a sua própria maquininha no mercado, apostando em preços baixos para um serviço que acredita ser uma commodity.
O Brazil Journal trouxe uma matéria sobre a nova empresa, liderada por Luis Silva, um empreendedor que vem montando empresas de tecnologia desde que tinha 15 anos de idade.
De acordo com o site, a empresa quer viver basicamente de uma taxa de processamento de 0,4% por compra, o que é bem abaixo da média de entre 1,5% a 2% das adquirentes tradicionais.
Outros serviços, como antecipação de recebíveis, também serão entregues por preços de até um quinto da concorrência.
O segredo é operação enxuta (a empresa tem 40 funcionários), uso de tecnologias de blockchain e inteligência artificial para um sistema feito do zero na nuvem.
Segundo a empresa, seu custo de processamento por transação é 35 vezes menor do que de concorrentes de capital aberto como Stone, PagSeguro e Cielo.
“O mercado brasileiro hoje é uma agiotagem legalizada para o lojista”, disse ao Brazil Journal Silva. “Depois do duopólio Cielo Redecard, veio uma primeira geração de disruptores encabeçada pela GetNet, e depois a segunda geração com Stone e PagSeguro. Nós somos a terceira”, agrega o empresário.
Para Silva, os serviços de software agregado que os novos players de pagamento estão oferecendo são só uma desculpa para seguir cobrando caro.
O dinheiro para bancar a empresa vem do Smartbank, que é acionista do negócio. Trata-se do antigo banco Intercap, uma subsidiária do Indusval que foi investida pela gestora americana de venture capital The Hive.