
O grupo chileno CMPC S/A anunciou um investimento entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões em Guaíba – na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Segundo o jornal Correio do Povo, a ideia é expandir a capacidade de produção da unidade já existente no município de 450 mil toneladas ao ano para 1,3 milhão de toneladas anuais.
A fase atual, de revisão do projeto de engenharia, deverá se encerrar em março de 2012. As operações da nova planta estão previstas para se iniciar no segundo semestre de 2014.
Prevê-se a criação de 7 mil postos empregos temporários no pico das obras.
Depois, são estimados cerca 20 mil novos empregos entre diretos e indiretos envolvendo toda a cadeia econômica: Celulose Riograndense, indústrias e área florestal, entre outras. Do saldo, 3,5 mil postos deverão ser diretos.
Além disso, a capacidade de produção iria para 1,75 milhão de toneladas ou até 1,8 milhão de toneladas/ano. Em 2008, o projeto foi suspenso devido à crise global da economia.
Boas notícias para a TI?
Vendida em 2009 pela Aracruz aos chilenos por US$ 1,43 bilhão, a CMPC Celuloso Riograndense, apesar de pertencer à uma multinacional, tem autonomia nas decisões de TI, como revelou o gerente de TI da companhia, Carlos Cesar Almeida, ao Baguete Diário no final do ano ado.
Segundo Almeida, a ideia é trabalhar com fornecedores próximos.
Um dos projetos executados desde 2010 foi a renovação da estrutura de TI da companhia, usando uma solução escalável da Dell, a EqualLogic.
Hoje, a empresa está executando 35 servidores virtuais em máquinas Dell PowerEdge R710, apoiado pela SAN EqualLogic. Esse ambiente virtual é a sede da CMPC Celulose Riograndense para sistemas SAP ERP, Oracle e bancos de dados Microsoft SQL Server, Lotus Domino e outros aplicativos.
Em março de 2010, a imprensa chilena divulgou que o plano de investimentos da CMPC para até 2011previa US$ 1,16 bilhão.