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Carmen Lúcia. Foto: Agência Brasil.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmem Lúcia, teve um insight interessante sobre o papel a missão autoimposta pelo órgão de controlar o uso da Internet por parte dos candidatos durante a eleição: é inútil.
“Portanto, a gente tem que saber como é que nós vamos lidar com tudo isso. Senão, nós estaremos maquiando um cadáver, uma estrutura que já acabou, que já morreu”, declarou a ministra, sem no entanto dar a entender que o TSE não está disposto a seguir enxugando gelo e controlar o incontrolável.
Carmem falou durante uma sessão temática sobre a reforma política realizada nesta quinta-feira, 29, no plenário do Senado, que debateu também a adoção de regras específicas para a divulgação de propaganda eleitoral pelas redes sociais.
O senador Walter Pinheiro (PT-BA), defendeu menos regulação na mídia social.
“Se eu não quiser assistir à propaganda eleitoral, o o perfil de outra pessoa que não está fazendo propaganda eleitoral. Eu tenho o direito de escolha, não sou obrigado a ficar assistindo a propaganda eleitoral naquela rede. Portanto, é diferente da propaganda eleitoral obrigatória. Isso poderia ser permitido, porque é o cidadão que escolhe", ressaltou Pinheiro, em um momento de laissez faire digital por parte do governo.