DÍVIDA

CompraFácil pede recuperação judicial 2pm6h

19 de novembro de 2013 - 11:14
Comprafácil vai mal das pernas. Foto: reprodução.

Comprafácil vai mal das pernas. Foto: reprodução.

A Hermes, empresa de vendas via catálogo e operadora do e-commerce Comprafácil, deu entrada em um pedido de recuperação judicial, com o objetivo de negociar uma dívida de quase R$ 600 milhões.

Segundo matéria do Valor, o revés financeiro da marca, que está no mercado desde 1942, é quase todo proveniente do esforço da empresa para se consolidar no segmento de vendas on-line.

No entanto, a investida não teve o sucesso esperado e os acionistas da empresa querem equacionar a dívida para retomar o foco nas vendas por catálogo.

Marcelo Gomes, diretor-geral da Alvarez & Marsal, controladora da Hermes e Comprafácil, afirmou que como as três operam com o mesmo CNPJ, a situação de uma acabava contaminando a outra.

Segundo o executivo, a empresa errou ao apostar na complementariedade das operações, assim como no excesso de investimentos no CompraFácil durante a crise do e-commerce nacional em 2011.

Além disso, outras razões para o prejuízo foi o subdimensionamento da demanda do segmento por capital de giro, decorrente das vendas a prazo, que não existem no catálogo; a infraestrutura logística complexa que exigiu escala para se viabilizar.

Além disso, a empresa falhou em tomar as decisões que precisava quando viu que o retorno esperado não aconteceria, de acordo com Gomes. Como resultado, nos últimos três anos, o endividamento aumentou, o faturamento do CompraFácil caiu e o da Hermes estagnou.

Em sua queda, o Comprafácil perdeu clientes fortes. A Ambev suspendeu seu contrato com a empresa e fechou um acordo para que produtos de onze marcas da cervejaria, como Brahma, Skol e Bohemia, sejam vendidos online pela B2W, dona dos sites Americanbaguete-br.diariodoriogrande.com e Submarino até o final do ano.

Nos últimos meses, a empresa demitiu cerca de 450 empregados antes de começar o processo de recuperação.

Dos R$ 600 milhões em débitos, metade é devida aos bancos - Itaú e Bradesco - e a outra parte é de grandes fornecedores, principalmente de linha branca, linha marrom e eletroeletrônicos.

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