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Guilherme Weigert, CEO da Conexa. Foto: Divulgação
A Conexa, player digital da área de saúde, acaba de receber um aporte de R$ 25 milhões da Vivo Ventures, Corporate Venture Capital (CVC) da operadora.
Também participaram do aporte os fundos Kamaroopin, Goldman Sachs, General Atlantic e Igah Ventures.
Segundo a operadora, o investimento fortalece a estratégia da Vivo de se consolidar como hub de serviços digitais em diversas áreas, entre elas a de saúde e bem-estar.
“A expectativa é que o investimento na Conexa acelere nossa posição no mercado de serviços digitais relacionados à saúde, pois essa aproximação cria novas oportunidades de atuação conjunta e de geração de negócios para as duas empresas”, afirma Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e Inteligência Artificial da Vivo.
Fundada em 2016, no Rio de Janeiro, a Conexa oferece soluções voltadas para a saúde integral, como saúde mental, atenção primária, pronto atendimento virtual e cuidados crônicos para empresas e planos de saúde.
Atualmente, a empresa realiza mais de 400 mil consultas por mês e gerencia mais de 23 milhões de pacientes com 70 mil profissionais de saúde, em mais de 30 especialidades, atuando nos segmentos B2B e B2C.
Em sua carteira de clientes, estão Unimed, Bradesco Seguros, SulAmérica e Mercado Livre.
Em outubro deste ano, a empresa anunciou sua fusão com a Zenklub, empresa que oferece terapia on-line para players do mercado B2B.
Conforme o NeoFeed, quando estiverem unidas, as duas empresas devem ter um faturamento de R$ 250 milhões em 2024, cerca de 7 mil psicólogos e mais de 3 mil médicos, além de realizar mais de 600 mil consultas online por mês.
A negociação, que ainda deve ar por aprovação pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade), envolve apenas a troca de ações, sem desembolso de dinheiro.
Segundo a Vivo, o aporte na Conexa é visto como uma oportunidade de trazer as soluções da empresas para as companhias que oferecem planos de saúde para apoiar seus funcionários.
"Os serviços digitais relacionados a saúde e bem-estar fazem parte da nossa estratégia e alimentam o propósito da companhia de democratizar, por meio da tecnologia, o o da população a serviços essenciais. Um exemplo é a própria Vivo que tem aproximadamente 130 mil colaboradores, entre diretos e aliados, para quem poderíamos estender esses serviços”, explica Hobbs.
Já para a Conexa, o aporte é estratégico não somente pelo investimento, mas pela atuação próxima a uma das marcas mais fortes do país.
“Estamos muito animados com a chegada do Vivo Ventures na Conexa, principalmente por todas as possibilidades que teremos para trazer serviços de saúde física e mental inovadores e tecnológicos para os mais de 100 milhões de clientes que a Vivo possui em todo o país”, declara Guilherme Weigert, CEO da Conexa.
Este é o quarto investimento do Vivo Ventures desde sua criação, em abril de 2022.
Desde então, já aportou na Klavi, plataforma SaaS especializada em agregação de dados, analytics e serviços API para o Open Finance; na Klubi, fintech autorizada pelo Banco Central para operar como a de consórcios; e na Digibee, empresa de São Paulo especializada em tecnologia para integração de sistemas.
No total, o CVC tem R$ 320 milhões para investir em startups em fase de crescimento, com foco em soluções nas áreas de entretenimento, casa inteligente, marketplace, saúde, finanças e educação.