
Paulo Magnus, presidente da MV.
A MV será a fornecedora de sistemas de gestão do Copa Star, hospital de luxo cuja construção está sendo finalizada pela rede Rede D’Or em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Com entrega prevista para setembro, o novo hospital terá 150 leitos, sendo 45 de UTI e 105 apartamentos.
Será implementado o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) do Soul MV, solução reconhecida como a melhor da América Latina e que garantiu à MV o Prêmio 2015/2016 KLAS Category Leader for Global Acute EMR – Latin America.
“Depois de analisar várias empresas do mercado, a rede optou pela MV em virtude da alta capacidade tecnológica e da garantia dos serviços executados pela nossa equipe”, explica Paulo Magnus, presidente da MV.
Emplacar o sistema de um dos investimentos destaque da Rede D’Or é uma vitória para a MV, que chegou a ser considerada carta fora do baralho no ambiente de TI da maior rede independente de hospitais privados do Brasil.
Em uma matéria de 2012 do site especializado Saúde Web, o responsável pela TI da rede comentava sobre a decisão de consolidar o ambiente de TI dos diferentes hospitais (alguns agregados por aquisições) nos sistemas Tasy, WPD e MV, sendo os que da MV deveriam ser descontinuados.
Aparentemente não foi o que aconteceu e a MV segue firme na Rede D’Or, de mais de 30 hospitais distribuídos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Pernambuco. O faturamento do grupo previsto para 2015 era de cerca de R$ 6,5 bilhões.
A MV é uma das maiores empresas de software para saúde no país, tendo tido receita líquida de R$ 161 milhões em 2014, uma alta de 20% frente ao ano anterior.
Sobre o ano ado, a MV afirma que "superou expectativas", mas só divulgou a receita bruta (R$ 175 milhões), o que não permite calcular crescimento percentual.