
Colaboradora da CSN. Foto: divulgação.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) atualizou seu sistema de gestão para a versão EHP 7 do ERP da SAP, agora rodando sobre o banco de dados em memória Hana.
O projeto, entregue em nove meses, foi realizado pela Panaya, empresa de análises de mudança de ERP e testes na nuvem da Infosys, junto com a IBM, que entrou com os servidores Power Systems.
Simultaneamente, outros sistemas como HCM, BW, Portal e o ERP com Unicode foram atualizados com o mesmo sucesso no dia do ‘go live’. A CSN tem cerca de 6 mil usuários de SAP. Desde o final de 2014, eles são ados pela Tivit, com quem a companhia assinou um contrato de cinco anos.
“Com o volume dados que companhias como a nossa produzem diariamente é crítico que tenhamos uma infraestrutura de TI que nos permita processar e analisar dados eficientemente”, afirma Fabio Faria, CIO da siderúrgica, em comunicado distribuído pela IBM.
Começar a rodar as aplicações no Hana é o o anterior em muitas empresas à migração para a nova geração S/4, composta por aplicações SAP desenhadas para rodar exclusivamente sobre o banco de dados em memória.
Durante o último Sapphire, evento mundial da companhia nos Estados Unidos, a empresa revelou que 300 organizações estavam em alguma fase de implantação da tecnologia S/4 no Brasil.
É um avanço frente aos 100 registrados em março, mas pouco frente ao universo de 3,2 mil clientes no Brasil (é verdade também que uma minoria desses clientes podem vir se interessar pelo S/4, um produto para a parte de cima da pirâmide).
Além de ser um dos maiores exportadores de minério de ferro da América do Sul, a CSN desenvolve e vende aços, cimento, serviços de logística e energia para a indústria automobilística, de construção, linha branca e de embalagens.
O investimento na migração para o Hana aconteceu num contexto de retração da CSN, que em março do ano ado cortou em 41% o seu plano de investimentos, para R$ 1,3 bilhão, na esteira da retração do mercado brasileiro de aço.