CTI usa impressão 3D na saúde. Foto: divulgação.
O CTI Renato Archer, centro que responde ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), adotou uma solução de impressão 3D da Stratasys com o apoio da gaúcha SKA.
As soluções são utilizadas pela Divisão de Tecnologias Tridimensionais (DT3D), setor que pesquisa e desenvolver aplicações médicas e industriais que usam a tecnologia de impressão tridimensional.
A parceria do CTI com a Stratasys e a SKA já data de 2005. Hoje, o CTI Renato Archer conta com uma máquina Vantage-Si, uma Fortus 400 e uma Objet Connex 350.
Neste tempo, o centro já participou de cerca de 5 mil projetos de prototipagem e manufatura rápida para a indústria, nos programas federais ProInd e ProExp. Este último programa é voltado ao desenvolvimento de novas soluções para empresas de ponta, especialmente na área de óleo e gás e na indústria aeroespacial.
Na área de saúde, o centro desenvolveu aplicações médicas para o programa ProMed, em que atuou em mais de 3 mil casos, desenvolvendo protótipos em 3D para aperfeiçoar a precisão do planejamento cirúrgico, o sucesso das intervenções e a redução do custo do tratamento.
Os diversos protótipos desenvolvidos pela DT3D para o ProMed este caso foram impressos na Vantage-Si e Connex 350, permitindo o trabalho com materiais de maior resistência.
"Ela (a impressora) permitiu criar modelos para serem copiados e dar origem à prótese em material biocompatível que seria inserida durante a cirurgia", detalha Pedro Yoshito Noritomi, pesquisador da DT3D.
No setor industrial, o centro conta com empresas pequenas e médias como parceiras an geração de protótipos funcionais. No entanto, como destaca Noritomi, empresas grandes como Embraer e da Petrobrás também utilizam os serviços.
"Nesses casos, mais do que usarmos nosso conhecimento de maneira pontual, atuamos como consultores e parceiros de desenvolvimento de novas tecnologias em projetos de longo prazo, que chegam a durar anos”, explicam.
Segundo destaca o CTI, a impressora Stratasys Fortus 400 está sendo usada especificamente em algumas aplicações com a Petrobrás.
Sediada em São Leopoldo, a SKA aposta nos equipamentos de impressão 3D para impulsionar seu faturamento. A meta é que em 2013 a área de impressão 3D represente um quarto do faturamento, que deve chegar a R$ 40 milhões, uma alta de 50% frente ao ano ado.
Empresas como Embraer, Fiat, Marcopolo e Itautec já usam máquinas vendidas pela SKA.