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Pedro Prates, co-head do Cubo Itaú. Foto: divulgação.
O Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico do banco, a Corteva Agriscience, a São Martinho e o Itaú BBA anunciaram a criação do Cubro Agro, um novo hub para fomentar o desenvolvimento de agtechs.
Segundo as empresas, o objetivo é dar esse impulso ao agronegócio no Brasil e na América Latina por meio da conexão entre startups, grandes empresas, fundos de investimentos e demais agentes do ecossistema.
Isso deverá acontecer através de atividades para promover a geração de negócios e troca entre as agtechs e demais elos da cadeia, como workshops, eventos de network e troca de experiência, cursos e treinamentos.
A partir desta terça-feira, 13, as startups que queiram fazer parte do hub já podem se inscrever através do site do Cubo e serão avaliadas com base em quatro fundamentos: escalabilidade e tecnologia de produto; tamanho de mercado; qualidade do empreendedor e do time; e estágio de maturidade.
“Principalmente se a startup já testou a viabilidade do produto e está na fase de escalar o negócio, de procurar grandes clientes e investidores. Isso é onde o Cubo Agro mais vai poder ajudar”, destaca Pedro Prates, co-head do Cubo Itaú.
O projeto já conta com cerca de cinco startups no portfólio e a meta para este ano é chegar a um número entre 20 e 30.
Além disso, a expectativa é que as agtechs levantem R$ 1 bilhão em investimentos em muito pouco tempo, chegando rapidamente aos números de crescimento e faturamento das startups do cubo como um todo.
A Corteva, americana especializada em produtos químicos agrícolas e sementes, foi a primeira empresa do segmento a ingressar na comunidade Cubo, no início de 2020.
“O grande objetivo da Corteva e do Cubo nesse processo é impulsionar a inovação, criando maior conexão e trazendo essa conexão a serviço do produtor rural, trazendo produtos e tecnologia para que o produtor rural possa seguir a sua transformação digital”, define Mariana Castanho, líder do comitê de inovação da Corteva Agriscience Brasil.
Já a São Martinho, brasileira do setor sucroenergético, busca contribuir de forma significativa com o fomento e evolução das agtechs, assim como conquistar novas receitas baseadas em projetos inovadores com características que possibilitem a ampliação de seu core business.
Uma das contribuições que a companhia espera realizar por meio do Cubo Agro, por exemplo, é o desenvolvimento de projetos com potencial de conectividade 5G no ambiente agroindustrial.
“Acreditamos que o hub será fundamental para a aceleração e sustentação de novos negócios para a companhia, permitindo a troca de experiências com demais parceiros do setor agro e novas conexões capazes de gerar valor para o ecossistema de inovação”, afirma Marcelo Eskenazi, head de inovação da São Martinho.
Do lado do Itaú BBA, o objetivo com a criação do Cubo Agro é obter as melhores soluções tecnológicas frente aos desafios e ambições do banco.
“Espero que o que a gente está semeando hoje venha a dar bons frutos ali na frente. Eu não tenho dúvida nenhuma que esse é o setor que representa fortemente o Brasil e a gente tem uma responsabilidade grande de fazer essa contribuição para que o setor continue cada vez mais forte”, afirma Mario Pires, diretor de agronegócio do Itaú BBA.
Parte do grupo Itaú Unibanco, o Itaú BBA é um corporate & investment bank que atende investidores institucionais e empresas com faturamento anual acima de R$ 30 milhões.
Seu portfólio de investimentos inclui ativos, assessoria em fusões e aquisições, oferta de ações, securitização, derivativos, operações estruturadas, cash management, financiamentos e garantias, entre outros.
A Corteva Agriscience foi criada há dois anos com a fusão entre a Dow e a DuPont e atua com as marcas Pioneer, Granular e Brevant Sementes. Com faturamento de US$ 14 bilhões, a companhia destina US$ 1,2 bilhão à pesquisa e desenvolvimento.
Fundada em 1907, a São Martinho conta com uma capacidade aproximada de moagem de 24 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, com índice de mecanização de colheita de 100%.
Listada na B3 desde 2007, a companhia possui quatro unidades em operação, sendo três em São Paulo, que produzem açúcar e etanol, e uma em Goiás, dedicada exclusivamente à produção de etanol — além de gerar energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana em todas as usinas.
Inaugurado em 2015 pelo Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint eventures, o Cubo Itaú abriga mais de 400 startups curadas de diferentes segmentos em todo o Brasil.
Entre os seus mantenedores, estão Dasa, Cogna, VLI, Schneider, Accenture Digital, AWS, CI&T, Renault, Wilson Sons, Saint-Gobain, TIM, B3, BID Lab, L’Oreal Brasil, Stellantis, Salesforce, Sapore, Vivest e Everis.