SEGURANÇA

CyberLabs e PSafe anunciam fusão 2ux5b

Empresas tem expertises complementares. Meta é faturar R$ 100 milhões em 2021. 8502h

16 de fevereiro de 2021 - 06:51
CyberLabs e Psafe são empresas diferentes, mas complementares. Foto: Pexels.

CyberLabs e Psafe são empresas diferentes, mas complementares. Foto: Pexels.

CyberLabs e PSafe, duas empresas brasileiras em alta no segmento de segurança digital, anunciaram uma fusão nesta segunda-feira, 15.

As empresas não revelaram em que termos se dá a fusão, apenas que o negócio teve um “apoio” do fundo Redpoint Eventures, que já havia investido nas duas companhias nos últimos anos.

O aporte na CyberLabs foi de R$ 28 milhões, em agosto de 2020, e o da Psafe de US$ 30 milhões, em 2015. Nos dois casos, a Redpoint liderou grupos de investidores.

Pela conformação da nova empresa, parece que a CyberLabs é a maior parte do novo empreendimento: a nova empresa vai se chamar Grupo CyberLabs e o CEO será Marcelo Sales, que liderava a Cyberlabs. Marco DeMello, da Pfsafe, será o presidente.

Juntas, as duas empresas tem 150 engenheiros, 6 milhões de usuários na ponta e projetam R$ 100 milhões em faturamento em 2021.

O portfólio é complementar. A CyberLabs é forte no uso de inteligência artificial para reconhecimento facial. Já Psafe a tem uma solução de segurança digital com maior presença entre usuários finais.

A Psafe ganhou grande notoriedade recentemente, quando o seu time focado em segurança para usuários corporativos descobriu um grande vazamento de dados de brasileiros.

Com 223 milhões de informações pessoais, incluindo Fs, dados de veículos e informações pessoais, o vazamento é tido como o maior da história no país, e ainda não está totalmente esclarecido.

Em nota, as empresas destacam que entre os objetivos da fusão está expandir sua presença no segmento B2B, em especial entre pequenas e médias empresas.

“Estamos vivendo uma pandemia digital e pelo fato das pequenas e médias empresas não terem estruturas nem recursos suficientes, cada colaborador remoto se transforma em um ponto a mais de vulnerabilidade”, afirma  Marcelo Sales, CEO do Grupo. 

Além da fragilidade das empresas, agravada pela expansão do home office, as empresas também contam com a influência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.

A LGPD prevê multas de até 2% do faturamento bruto anual, podendo chegar a um máximo de R$ 50 milhões.

Leia mais 6z23s

OMNICHANNEL

Bornlogic recebe aporte de R$ 8 milhões 5c6pz

Há 1561 dias
ENERGIA

Copel confirma ter sofrido ataque cibernético 5d5564

Há 1563 dias
ENTÃO TÁ

Dataprev: está tudo certo, mas o responsável foi demitido 424723

Há 1569 dias
VAZAMENTO

Dados da Dataprev vazaram? 6b6942

COMPLIANCE

South System: segurança com Netfive 5z26o

EQUIPE

É hora de dimensionar seu time de segurança 72n1p

CONTRATAÇÃO

Ypê tem novo head de segurança da informação 1n4y5t

REPAGINADA

Soprano investe R$ 4 milhões em infra e segurança m2i5e

CONTRATAÇÃO

Andréa Thomé assume cibersegurança da Everis 6n2m5r

SEGURANÇA

Oito os para os CISOs se alinharem ao negócio x5a1p

PRÊMIO

Brasileiros vencem concurso global de cibersegurança 5e73a

CONTROLE

XMobots: segurança na TI com BluePex 3038x

COMPRAS

Tivit compra startup de segurança f51m

INDÚSTRIA

Novelis usa robôs para controle de segurança 1cz