DCE Ufrgs: Reitoria foi omissa 35q71

A reitoria da Ufrgs foi omissa ao permitir que manifestantes impedissem a reunião do Conselho Universitário destinada a discutir o Parque Tecnológico da universidade federal nesta sexta-feira, 05, critica nota oficial divulgada pelo DCE da instituição.

De acordo com o DCE, a reitoria deveria “requisitar os meios necessários para assegurar a realização da sessão uma vez que a manifestação era previsível ou mesmo óbvia em virtude dos eventos ocorridos nos dias anteriores”.
08 de março de 2010 - 09:33
A reitoria da Ufrgs foi omissa ao permitir que manifestantes impedissem a reunião do Conselho Universitário destinada a discutir o Parque Tecnológico da universidade federal nesta sexta-feira, 05, critica nota oficial divulgada pelo DCE da instituição.

De acordo com o DCE, a reitoria deveria “requisitar os meios necessários para assegurar a realização da sessão uma vez que a manifestação era previsível ou mesmo óbvia em virtude dos eventos ocorridos nos dias anteriores”.

A nota conclui que a decisão de iniciar conversas com os manifestantes – que, em declarações ao Baguete falaram em 60 dias até uma nova votação - foi outro erro da diretoria.

“Dados os métodos violentos e antidemocráticos utilizados pelos militantes, a gestão atual do DCE está convicta de que tal medida é um erro que só dará respaldo a futuras
manifestações igualmente violentas ou, até mesmo, piores”, finaliza a nota.

Entenda o caso
Na sexta-feira, 05, a votação do projeto do Parque Tecnológico da Ufrgs foi impedida por um grupo de 100 manifestantes. Encabeçado por estudantes da federal, a manifestação contou com reforço de integrantes Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, da Intersindical e do Levante da Juventude.

Agrupados baixo a denominação “Universidade Popular”, os manifestantes se opõem a realização de pesquisas por empresas privadas do setor de agronegócio dentro da Ufrgs.

A nova direção do DCE da Ufrgs é composta por estudantes ligados a partidos como DEM, PP, PMDB, PSDB e PDT, que venceram três chapas formadas por militantes do PSOL, PT e PCdoB, e PSTU, em novembro ado.

A manifestação que impediu a votação foi tema de reportagem do Baguete Diário na sexta. A matéria pode ser conferida pelo link relacionado abaixo.

Comentário no Quentinhas
Os radicais do Campus do Vale são hábeis em manipular “fantasmas da ditadura” para obter uma “uma influência que não condiz com sua representatividade”.

É o que opina o editor do Baguete Diário, Maurício Renner, que em post no blog Quentinhas lamentou que os manifestantes tenham conseguido atrasar o processo de implantação do Parque Tecnológico da Ufrgs.

Confira a opinião do jornalista pelo link relacionado abaixo.