CRESCIMENTO E INVESTIMENTOS

Dell: a vida após 1 ano fechada 20x2n

Fechar o capital trouxe uma visão de longo prazo para a empresa, garante Michael Dell. 5b212o

05 de novembro de 2014 - 19:02
Michael Dell. Foto: divulgação.

Michael Dell. Foto: divulgação.

Ao subir no palco para o keynote de abertura do Dell World, o CEO Michael Dell não perdeu tempo em mencionar os 12 meses e seis dias que a empresa percorreu desde o fechamento de seu capital, em 30 de outubro de 2013, assim como as mudanças de posicionamento que a companhia realizou no último ano.

"Ao nos tornarmos uma companhia de capital privado, focamos 100% de nossos recursos e energia para o sucesso de nossos clientes, com uma visão de longo prazo", destacou o executivo.

Entretanto, mesmo livre das pressões de acionistas, o executivo fez questão de mostrar resultados da nova postura da companhia, assim como novos investimentos para impulsionar suas divisões de negócios, envolvendo canais, software, PCs, cloud, entre outros.

Continuando a linha já anunciada no Dell World de 2013, a companhia anunciou um investimento de US$ 125 milhões para a aceleração de canais e fechar mais negócios com seus clientes via parceiros.

O programa abrange o incentivo à venda de soluções de storage, uma campanha de migração de ambientes Windows 2003, recompensas para canais que registrarem crescimento, fornecimento de equipamentos de demonstração, entre outros benefícios.

No ano ado, a empresa desviou de seu tradicional modelo de vendas diretas, ao abrir mais de 200 mil contas diretas da empresa para seus canais nos Estados Unidos.

As vendas de software por canais da Dell cresceram 39% no primeiro semestre do ano no Brasil, divulgou a empresa, que celebrou a cifra como um indicativo do sucesso da estratégia de foco em soluções e parceiros adotada nos últimos tempos. As vendas como um todo cresceram 42%. Em nível mundial, as vendas indiretas ficam na faixa dos 60%.

Para Marius Haas, presidente da Dell Enterprise Solutions, os negócios da Dell via canais "pegaram fogo" nos últimos doze meses, com parceiros conquistando um crescimento inédito com a companhia.

"Estamos construindo em cima dos programas que entregamos no ano ado, apresentando iniciativas que ajudarão nossos parceiros a aumentar suas receitas com Dell e conquistar novos clientes. Estamos reforçando nosso compromisso com os canais, que é prioridade para crescimento", afirmou Haas.

No Brasil, a Dell firmou em março uma parceria de peso com a Network1, uma das maiores distribuidoras do país, que recentemente foi adquirida pela multinacional ScanSource.

Além disso, este anos mais de 400 revendas que trabalhavam com produtos SonicWall, Quest, Kace e Apure no país foram unificadas dentro do Dell Partner Direct, podendo vender toda a linha.

Outro investimento foi a abertura do Dell Solution Center (DSC), um espaço em São Paulo que duplica a área da companhia na Berrini, somando 780 metros no qual os clientes e prospects da Dell, trazidos pelos canais, poderão fazer desde briefings de um dia até provas de conceito de mais de uma semana, tanto localmente como a distância.

Na parte de software, o que engloba aplicações para suas infraestruturas, assim como sistemas de segurança, Dell divulgou um crescimento global de 308%, puxado por produtos de infraestrutura convergente como a linha VRTX, que soma aplicações de storage e redes.

Dell fez questão de demonstrar a presença da companhia como uma fornecedora de soluções de ponta a ponta, aproveitando a deixa para cutucar concorrentes como a IBM e, especialmente, a HP, que recentemente divulgou a separação de suas unidades de impressoras e computação pessoal da parte voltada à software e hardware para o segmento corporativo.

"Não queremos o caos e a falta de sinergia que este tipo de divisão pode trazer aos nossos consumidores. Para atender os clientes de fim a fim, é preciso ter os dois fins para atender essas operações. Se não, é o fim", disparou Dell.

Para sustentar a opinião, Dell alinhou dados sobre o crescimento da companhia no mercado de PCs, um segmento que vinha registrando quedas consecutivas nos últimos dois anos.

Conforme o Gartner, no terceiro trimestre de 2014, as vendas do setor se estabilizaram pela primeira vez, com fabricantes como Dell e Lenovo puxando o mercado, com crescimentos de 12,5% e 16,1% globais.

"No mercado norte-americano tivemos um crescimento de 19,7% em market share. Crescemos três vezes mais que a HP, cinco vezes mais que a Apple e dez vezes mais que a Lenovo", afirmou o CEO.

Para o executivo, apesar do foco cada mais mais evidente em software, nuvem e soluções integradas para corporativo, a empresa não tem planos de deixar os PCs de lado.

"Queremos mais maket share neste mercado. Sabemos que ainda é no PC que os trabalhos de verdade são feitos", destacou Dell.

* Leandro Souza viajou a Austin a convite da Dell.

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