FINTECH

Dimensa compra Mobile2you 135py

Dobradinha da Totvs com a B3 começou a fechar negócios em série. 4h3o6n

01 de fevereiro de 2022 - 06:53
Denis Piovezan, CEO da Dimensa.

Denis Piovezan, CEO da Dimensa.

A Dimensa, empresa de tecnologia para o setor financeiro da Totvs, criada no ano ado em sociedade com a B3, acaba de fechar a compra da Mobile2you, especializada em desenvolvimento de apps para fintechs, em um negócio de R$ 26,9 milhões.

O negócio da Mobile2you (M2Y para os íntimos) é criar aplicativos financeiros sob medida para empresas que têm o objetivo de entrar no mercado de fintechs, um grupo que vem crescendo nos últimos anos.

A companhia tem 80 funcionários, 30 clientes e uma receita bruta anualizada de aproximadamente R$ 11,1 milhões no quarto trimestre de 2021. No seu site, a M2Y mostra cases em clientes como Digio, ContaLinx, Boticário, entre outros.

“A Dimensa já nasceu com essa estratégia: expandir o portfólio com foco em ampliar as entregas para os nossos clientes, e temos demonstrado que o M&A é um dos caminhos para isso”, afirma Denis Piovezan, CEO da Dimensa.

A Dimensa começou a botar as asinhas para fora no tema aquisições não faz muito. 

A primeira delas foi no começo de janeiro, quando a empresa pagou R$ 23,5 milhões pela InovaMind Tech, uma empresa de São Paulo especializada em processos de captura de documentos. 

Com cerca de 30 colaboradores e 40 clientes, a InovaMind obteve receita bruta anualizada de aproximadamente R$ 11 milhões ao final de 2021. 

A Dimensa surgiu a partir de um spin off operação de soluções de gestão para o segmento de serviços financeiros da Totvs, formando uma nova empresa na qual a bolsa de valores B3 tem uma participação minoritária.

A B3 comprou 37,5% da empresa que veio a ser chamada Dimensa por R$ 600 milhões, o que avalia a companhia em R$ 1,6 bilhão. 

A área que saiu da Totvs tem um time de 400 pessoas e receita líquida realizada no ano de 2020 de aproximadamente R$ 140 milhões.

A nova companhia terá total autonomia e foco no efervescente segmento de tecnologias B2B para o mercado financeiro e de fintechs, sob o comando de Piovezan, ex-vice-presidente da Linx. 

Piovezan foi contratado pela Linx em 2017 como o diretor executivo responsável por estruturar a divisão de meios de pagamento da Linx, sendo promovido em 2019 para VP da empresa.

O executivo fez carreira no setor financeiro, tendo ado por cargos em nível de diretoria na área no Banco Ibi, Walmart, Losango e Grupo Losango. 

A nova empresa é uma resposta tanto de Totvs quanto B3 ao aquecimento do mercado de tecnologia financeira no país, alavancado pelo novo ecossistema do open banking e serviços de sucesso como o Pix, do Banco Central.

As ações da B3 acumulam queda neste ano, em meio à entrada de novos concorrentes no mercado de compra e venda de ações e a redução do volume da bolsa brasileira. 

Fontes ouvidas pelo Valor Econômico falam que o novo negócio é uma tentativa da B3 de entrar em novos mercados, mostrando que está se movimentando, ao mesmo tempo em que faz isso com um parceiro com conhecimento na área de software.

Já para a Totvs, o movimento parece ser um reconhecimento que a empresa não pode ter um negócio fintech (ou techfin, como a empresa gosta de dizer) e ser um fornecedor para seus concorrentes no mercado.

A Totvs entrou pesado nessa área em outubro de 2019, quando fechou a compra da Supplier, uma empresa especializada em intermediação de operações de crédito entre clientes e fornecedores, por R$ 455,2 milhões.

A aquisição foi precedida pela criação no final da fintech Totvs, que tem parceria com a Rede, a credenciadora de cartões do Itaú, e oferece meios de pagamento e antecipação de recebíveis a seus clientes do varejo.

Com uma receita líquida de R$ 2,59 bilhões em 2020, uma alta de 13,8%, a gigante de ERP brasileira teve no ano ado o seu melhor resultado em mais de uma década, ficando atrás só dos 15,6% obtidos em 2009.

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