
Diogo Bassi.
A Unico, player de destaque em biometria facial e digital, acaba de contratar Diogo Bassi, ex-CFO da rede de pet shops Petz para assumir o mesmo cargo na companhia.
Bassi também cuidava de novos negócios e fusões e aquisições na Petz, que fez em 2020 uma bem sucedida abertura de capital na bolsa de valores, captando R$ 336,7 milhões.
O novo CFO da Unico tem um background no mercado financeiro, atuando em processos de fusões e aquisições e abertura de capital, tendo entrado na Petz em 2013, quando do aporte do fundo Warburg Pincus na companhia.
Além da abertura de capital, Bassi esteve envolvido na aquisição de concorrentes como Cansei de Ser Gato e de Zee.Dog e liderou áreas como Tecnologia, RH, Arquitetura & Engenharia e Jurídico.
As intenções da Unico com a contratação parecem claras: fazer aquisições, das quais a empresa já fez umas quantas, e, eventualmente, abrir capital na bolsa de valores.
“Com certeza a Unico é uma das empresas de maior destaque no último ano, chamando a atenção de grandes investidores. Acredito que há um futuro brilhante neste setor e a Unico vem preparando um time de profissionais altamente qualificados para os próximos desafios que virão”, resume Bassi.
A Unico vem fazendo contratações de peso em série. Nos últimos meses, trouxe Francine Graci (ex-Twitter) como VP de RH; Cinthia Battilani (ex-Nike) como diretora jurídica; Pâmela Vaiano (ex-99, GSK e J&J) como diretora de Comunicação; Marcelo Quintella (ex-Google) como VP de Produto; e Igor Ripoll (ex-Salesforce e Microsoft) como VP de Vendas e Customer Success
A empresa recebeu dois aportes em 2020: R$ 40 milhões da Igah Ventures, em janeiro, e R$ 580 milhões em setembro, dos fundos internacionais General Atlantic e SoftBank Latin America Fund, o que tornou a empresa um dos unicórnios brasileiros.
Só no primeiro trimestre deste ano, os clientes da Unico já fizeram 67 milhões de autenticação de identidade e validaram eletronicamente 1,4 milhão de documentos.
As ambições, no entanto, vão muito além disso. A Unico tem falado em se tornar uma Big Tech, termo pelo qual se denominam as gigantes de TI dos Estados Unidos, como Amazon, Apple, Google, Facebook e Microsoft, com valores de mercado na casa de trilhões de dólares.