
O DraftSight, software de CAD 2D gratuito da SolidWorks disponível para em fase beta desde junho de 2010, já causa estrago na concorrência.
Das 80 mil cópias ativadas – a parte dos 370 mil s na qual os clientes imprimiram ou salvaram um arquivo - 75% estão em clientes que não estão na base de clientes ou prospects da companhia.
Outro dado significativo é que 33% dos usuários vieram de empresas na área de construção, mercado dominado pela concorrente Autodesk.
O DraftSight abre arquivos .dwg, formato com uma grande base de dados gravada nos bancos de dados mundo a fora.
“Estamos possibilitando aos clientes desviar o dinheiro que iria para renovações de licenças 2D para 3D, 3DVia ou PLM”, afirma Aaron Kelly, gerente geral da DraftSight.
De acordo com o executivo, muitas empresas precisam usar softwares 2D para trabalhar com a sua base instalada, necessitando fazer custosos upgrades no momento em que trocam de sistema operacional.
No Brasil, onde o country manager da SolidWorks, Oscar Siqueira, estima que 60% do CAD usado ainda seja 2D, a novidade já é usada por duas grandes companhias, cujos nomes não são revelados.
Apesar da sua missão principal ser gerar orçamento extra para compra de outros produtos da Dassault, Kelly enfatiza que o DraftSight não é “uma jogada de marketing, como muita coisa que se vê no mundo CAD”.
O executivo frisa que ainda neste trimestre devem começar a ser oferecidas versões com e técnico e serviços de integração com outros softwares, tarefas que caberão à rede de canais da empresa.
Empresas como as duas brasileiras mencionadas são as pioneiras em adotar o DraftSight e já recebem e.
Maurício F. Renner cobre o SolidWorks World em San Antonio a convite da SolidWorks.