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E.bricks e Joá agora são Igah Ventures 4pi19

Nova empresa conta com um fundo de US$ 100 milhões e já começou a investir em startups. 3d4t3y

22 de setembro de 2020 - 10:27
Pedro Melzer lidera a Igah Ventures. Foto: divulgação.

Pedro Melzer lidera a Igah Ventures. Foto: divulgação.

As gestoras E.bricks Ventures e Joá Investimentos anunciaram sua união para formar uma nova empresa: a Igah Ventures.

Fundada em 2013 por Pedro Melzer, Eduardo Melzer e Márcio Trigueiro, a E.bricks já captou R$ 300 milhões em fundos.

O valor foi investido em empresas como Infracommerce, GuiaBolso, RockContent, Arquivei, Contabilizei e BCredi, com mais força no mercado voltado para o B2B.

A Joá Investimentos, por sua vez, era formada por Luciano Huck, Gilberto Sayão, Rodrigo Xavier e Luis Felipe Magon. 

A companhia não istrava recursos de terceiros, apenas dos sócios, apostando em marcas focadas no B2C, como a grife de moda Reserva, a empresa de mobilidade Tembici e a rede de hospitais veterinários PetCare.

Agora, a gestão dos investimentos feitos anteriormente pelas duas empresas será unificada.

“Pela a afinidade e complementaridade dos sócios das duas gestoras, vimos que, unindo forças entre E.bricks ventures e Joá Investimentos, isso nos levaria a um outro patamar de sofisticação e o”, disse Pedro Melzer, que era diretor da E.bricks e agora lidera a Igah Ventures, ao NeoFeed.

A Igah Ventures já está em funcionamento desde janeiro, mas ainda não havia sido anunciada. 

“Começamos a estruturar no início do ano e veio a Covid. Não fazia sentido falar da nova empresa no meio da pandemia, quando precisávamos dar e aos empreendedores das nossas investidas”, contou Melzer à publicação.

No início do ano, a empresa começou com um fundo de US$ 20 milhões e, em junho, abriu para captação. Desde então, alcançou um total US$ 100 milhões e pode chegar a até US$ 120 milhões.

Parte do valor, mais especificamente US$ 13 milhões, já foi usado para investir em startups como Avenue Securities, Conexa Saúde, o Digital e 321 Beauty.

Até o fim de 2020, cerca de 30% do fundo deve ser utilizado e o restante, investido nos próximos três anos em empresas da América Latina, principalmente as brasileiras.

O fundo destaca que vai focar em fazer cheques de US$ 5 milhões, mas isso não quer dizer que não possa valores menores ou maiores. 

“Podemos entrar com um seed de US$ 500 mil e também em séries B ou follow ons de US$ 10 milhões”, afirmou Luis Felipe Magon, que era o head da Joá Investimentos, ao NeoFeed.

A gestora não revelou exatamente em quais setores vai se concentrar, apenas informou que busca por “negócios que usam a tecnologia como um meio para entregar ganhos de eficiência em diferentes setores da economia”.

Além disso, as empresas investidas precisam ter a perspectiva de se tornarem muito grandes caso dêem certo, além de contar com empreendedores experientes e capacitados em seu comando.

A Igah Ventures conta com 12 pessoas trabalhando e, até o fim do ano, a equipe deve mudar para um escritório próprio, com sede em São Paulo.

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