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Em plena onda de Black Friday na web brasileira, os varejistas gaúchos não aproveitam a chance de se divulgar fora da fronteira. Campanha tradicional no varejo norte-americano e em adoção crescente pelo e-commerce brasileiro desde o ano ado, a Black Friday realiza promoções de até 70% em diversos produtos. 2e5b3w

25 de novembro de 2011 - 14:49
E-commerce gaúcho fora da Black Friday

Em plena onda de Black Friday na web brasileira, os varejistas gaúchos não aproveitam a chance de se divulgar fora da fronteira.

Campanha tradicional no varejo norte-americano e em adoção crescente pelo e-commerce brasileiro desde o ano ado, a Black Friday realiza promoções de até 70% em diversos produtos.

De São Paulo, são 50 estabelecimentos de vendas online com ofertas no site Busca Descontos – que puxou a versão brasileira do saldão e tem funcionado como um hub de promoções nessa data.

Já do Rio Grande do Sul, segundo levantamento realizado pelo Baguete Diário, apenas uma empresa aproveitou o ensejo para divulgar suas promoções online vinculada à marca – a rede Taqi, que exibe um banner com cinco ofertas no site.

Nenhum varejista entrou no pacote do Busca Descontos.

Bairrismo atrapalha?
“Isso é reflexo de uma visão muito voltada para o regional. É um desperdício. As empresas poderiam aproveitar para divulgar-se além do Sul, que é justamente o objetivo do e-commerce: vender nacionalmente”, opina Paulo Kendzkerski, CEO da WBI, especializada em marketing digital.

Segundo o executivo, 80% do o aos sites de varejo sediados num dos estados do Sul é local.

Isso que coloca estados como o Rio Grande do Sul – a maior população da região, com 10,6 milhões de habitantes, e o maior número de domicílios com o à rede mundial de computadores, 1,2 milhões – entre os últimos na lista dos 10 que mais vendem pela internet no país.

Pior do que não fazer ofertas específicas e mais agressivas, opina Kendzkerski, está o fato de não usar o momento das ofertas para divulgar produtos.

Nem uma tuitadinha
Entre os tópicos mais debatidos do dia no microblog, a Black Friday ocupa a primeira e a segunda posições. Segundo a ferramenta de estatísticas do Twitter Trendstic, a expressão chegou ao pico de presença em 0,95% das postagens.

“Não recebi nenhum e-mail de varejistas gaúchos. Não vi nem um tuíte com a tag”, reclama. “Eles (os varejistas) têm os dados (dos clientes) mas parece que não pensaram uma estratégia para aproveitar o momento, nem que fosse pra fazer promoção de ório”, completa o Kendzkerski.

Cadê os 70%?
Consumidores se queixaram de descontos muito baixos, longe dos 70% prometidos, à exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. Na loja brasileira da Apple, por exemplo, os descontos eram de 8% na Apple Store.

Em varejistas que revendem Apple, chega a 20%.

Relatos de consumidores dados à Rádio CBN de Curitiba mostram consumidores reclamando de promoções com 30% de desconto, no máximo.

“E-comércio” bilionário
Mesmo a Detona Web, outra promoção tradicional do varejo online brasileiro, não conta com muitos representantes do mercado do Sul. Participam dela as lojas Colombo e Renner.

A consultoria e-bit, focada em comércio eletrônica, estima que o Brasil encerre o ano com 30 milhões de clientes online, que devem movimentar R$ 20 bilhões, alta de 35% sobre o ano ado.

Nessa edição, espera-se que a Black Friday chegue a R$ 15 milhões em venda, cinco vezes mais do que o resultado registrado no ano ado.

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