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A posição de CSO (Chief Security Officer, ou Executivo de Segurança da Informação) é cada vez mais requisitada por empresas do Sul: na região, a demanda por estes profissionais aumentou quatro vezes em 2009, em relação ao ano anterior.
É o que afirma Rui Mello, diretor da Mapper, consultoria porto-alegrense especializada no recrutamento de executivos.
“Desde a SOX, as empresas aram a se preocupar mais com o estabelecimento e cumprimento de regras e políticas de segurança da informação. De uns quatro anos para cá, isso se intensificou no Brasil e, no último ano, aumentou significativamente no Sul, especialmente entre empresas de seguro, cartões, financeiras e de serviços de telefonia”, destaca ele.
Para Mello, a causa deste aumento na região é, principalmente, o uso cada vez maior da mobilidade e da informação em tempo real, o que eleva o risco de vazamento de dados confidenciais das empresas.
No entanto, se por um lado a demanda cresce, a oferta deste tipo de profissional no mercado gaúcho, catarinense e paranaense está em baixa.
“De seis projetos que realizamos no ano ado, apenas dois executivos foram contratados aqui. Os outros quatro, tivemos de trazer do centro do país, onde esta qualificação é mais abundante – especialmente em São Paulo”, ressalta Mello.
Isso, conforme o diretor da Mapper, gera muita perda para a região, já que a transferência de um CSO de São Paulo, por exemplo, para o Rio Grande do Sul acarreta um aumento de 25% a 30% no patamar salarial, que hoje fica em torno de R$ 12 mil a R$ 16 mil para executivos de nível gerencial e entre R$ 18 mil e R$ 22 mil para os de diretoria.
“Sem falar em benefícios, possíveis antecipações salariais e no trabalho de atração do profissional, que terá de se mudar”, analisa o consultor.
Para ele, sanar esta carência está nas mãos das universidades, que deveriam investir mais em cursos de pós-graduação e especialização na área executiva de segurança da informação.
“Atualmente, instituições como PUC-RS e Unisinos já ofertam isso, mas é preciso mais. Trata-se de um mercado muito atrativo para os profissionais e para as empresas, no qual é necessário investir”, finaliza ele.
O que faz um CSO?
Na prática, o Chief Security Officer – ou Chief Information Security Officer, como é chamado em companhias mais preciosistas – tem a função-base de proteger os ativos intangíveis da empresa – sistemas, propriedade intelectual, dados etc.
É ele que vai determinar as regras e políticas de segurança da informação das companhias, bem como conduzir a implantação das mesmas.
Além disso, este executivo audita e gerencia projetos voltados à segurança de TI, bem como define e gere o orçamento desta área.
Segundo Mello, outras atribuições do cargo são a orientação de auditorias independentes neste setor, além da fiscalização e verificação de violações da estrutura de segurança da informação das empresas, auxiliando em eventuais processos legais que possam ocorrer em decorrência disso.
É o que afirma Rui Mello, diretor da Mapper, consultoria porto-alegrense especializada no recrutamento de executivos.
“Desde a SOX, as empresas aram a se preocupar mais com o estabelecimento e cumprimento de regras e políticas de segurança da informação. De uns quatro anos para cá, isso se intensificou no Brasil e, no último ano, aumentou significativamente no Sul, especialmente entre empresas de seguro, cartões, financeiras e de serviços de telefonia”, destaca ele.
Para Mello, a causa deste aumento na região é, principalmente, o uso cada vez maior da mobilidade e da informação em tempo real, o que eleva o risco de vazamento de dados confidenciais das empresas.
No entanto, se por um lado a demanda cresce, a oferta deste tipo de profissional no mercado gaúcho, catarinense e paranaense está em baixa.
“De seis projetos que realizamos no ano ado, apenas dois executivos foram contratados aqui. Os outros quatro, tivemos de trazer do centro do país, onde esta qualificação é mais abundante – especialmente em São Paulo”, ressalta Mello.
Isso, conforme o diretor da Mapper, gera muita perda para a região, já que a transferência de um CSO de São Paulo, por exemplo, para o Rio Grande do Sul acarreta um aumento de 25% a 30% no patamar salarial, que hoje fica em torno de R$ 12 mil a R$ 16 mil para executivos de nível gerencial e entre R$ 18 mil e R$ 22 mil para os de diretoria.
“Sem falar em benefícios, possíveis antecipações salariais e no trabalho de atração do profissional, que terá de se mudar”, analisa o consultor.
Para ele, sanar esta carência está nas mãos das universidades, que deveriam investir mais em cursos de pós-graduação e especialização na área executiva de segurança da informação.
“Atualmente, instituições como PUC-RS e Unisinos já ofertam isso, mas é preciso mais. Trata-se de um mercado muito atrativo para os profissionais e para as empresas, no qual é necessário investir”, finaliza ele.
O que faz um CSO?
Na prática, o Chief Security Officer – ou Chief Information Security Officer, como é chamado em companhias mais preciosistas – tem a função-base de proteger os ativos intangíveis da empresa – sistemas, propriedade intelectual, dados etc.
É ele que vai determinar as regras e políticas de segurança da informação das companhias, bem como conduzir a implantação das mesmas.
Além disso, este executivo audita e gerencia projetos voltados à segurança de TI, bem como define e gere o orçamento desta área.
Segundo Mello, outras atribuições do cargo são a orientação de auditorias independentes neste setor, além da fiscalização e verificação de violações da estrutura de segurança da informação das empresas, auxiliando em eventuais processos legais que possam ocorrer em decorrência disso.