INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Em gestão de projetos, emoção não é frescura 2e392j

Em uma área com predominância de pessoas analíticas e objetivas, se os sentimentos forem ignorados, qualquer projeto a princípio bem estruturado pode ir por água a baixo. 643a3h

14 de setembro de 2012 - 15:33
Elisete falou para gestores de projetos. Foto: Divulgação /  Sidnei Schirmer

Elisete falou para gestores de projetos. Foto: Divulgação /  Sidnei Schirmer

Em uma área com predominância de pessoas analíticas e objetivas, se os sentimentos forem ignorados, qualquer projeto a princípio bem estruturado pode ir por água abaixo.

Essa é a ideia da mestre em Educação Elisete Pagano, que falou sobre inteligência emocional no Seminário de Gestão de Projetos da PMI-RS.

“Emoção não é frescura”, resume a palestrante. Para ela, profissionais de TI têm mais dificuldades de legitimar o emocional na gestão de projetos.

A educadora faz uma crítica à formação da área. “Esta é uma falha nos currículos dos cursos das exatas, onde não são trabalhadas disciplinas que envolvem subjetividade”, acredita.

Elisete é sócia da Intelligentia Assessoria Empresarial, empresa que já prestou consultoria para companhias como Dell, HP, Digicon, Paquetá e GVT.

O conceito da Psicologia exposto por Elisete explora a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e teoriza formas de lidar com os relacionamentos.

Para ela, ser analítico é uma característica favorável aos funcionários de TI. “Estes profissionais têm um perfil racional e aí está uma oportunidade para conseguir se entender e chegar ao autoconhecimento”, afirma.

Em um área onde as empresas constantemente contratam recém-formados e universitários, as responsabilidades não tem discriminação por idade. Por isso, Elisete considera que o profissional iniciante precisa estar aberto para aprender.

“Muitos jovens entram achando que sabem tudo e realmente são bons tecnicamente, mas podem ter um emocional infantil. É preciso estar atento para o nível de abilidade às pressões de grandes projetos”, diz.

DICAS
Aplicado à gestão de projetos, a inteligência emocional pode controlar egos e facilitar o trabalho do gerente. “Se eu não entender as regras do jogo, eu não vou jogar bem. É preciso saber onde estou inserido, com quais pessoas estou lidando e ter consciência que o sistema é maior que a pessoa”, explicou Elisete.

As principais dicas da palestrante para gerentes de projetos são:

- Não se misture emocionalmente ao projeto.
- Saia da zona de colapso.
- Cuidado com pessoas viciadas em caos.
- Procure a causa, não o culpado para evitar exageros emocionais.
- O gestor é responsável pelo clima emocional do ambiente.
- Não queira mudar as pessoas. Mude você.
- Sempre dê .
- Rastreie e minimize os riscos no conflito de interesses.
- Desdramatize os conflitos.
- Não envie e-mail carta-bomba. Vai gerar arrependimento.
- Exercite o autoconhecimento e reconheça os sentimentos dos outros.
- Reeduque a racionalidade.
- Atenção aos stakeholders, principais interessados no projeto.

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