DEFESA AÉREA

Embraer e AEL se unem pelos VANTs 4m1n6n

Cade aprovou parceria entre as duas empresas, Avibras e Elbit para o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados. m422j

14 de outubro de 2013 - 13:38
AEL e Embraer apostam nos VANTs. Foto: divulgação.

AEL e Embraer apostam nos VANTs. Foto: divulgação.

O Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, 14, uma parceria entre a Embraer, Avibras Divisão Aérea e Naval, a gaúcha AEL Sistemas e Elbit (israelense controladora da AEL) para a exploração e desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (VANTs).

A parceria será consumada através da Harpia Sistemas, t venture da Embraer Defesa e AEL. A Avibras, empresa paulista com cerca de 50 anos de mercado nacional, entrará na operação com a compra de 9% do capital da Harpia.

Segundo destacou o conselho em nota, "as atividades das partes são marcadamente complementares, e, portanto, a operação proposta é incapaz de gerar quaisquer preocupações concorrenciais no Brasil".

Com o acordo, a AEL traça outro caminho para sua estratégia de desenvolver e se tornar referência em plataformas aéreas de pequeno porte. Além dos VANTs, a empresa sediada em Porto Alegre está no páreo do Inova Aerodefesa, edital da Finep destinado ao fomento de projetos de inovação na indústria aeroespacial.

Neste edital, a AEL é a empresa-âncora do projeto de um polo espacial gaúcho, com o projeto do MMM-1, um microssatélite de defesa e monitoramento, de olho em um investimento de R$ 43 milhões do Finep.

No polo, ao lado da AEL, estão o governo estadual, empresas privadas como Digicon, universidades (Ufrgs, PUC-RS, Unisinos e UFSM), e estatais como Ceitec. Na parceria, a AEL desenvolverá o produto e os parceiros contribuirão com tecnologias e subsistemas para a plataforma.

Para a controlada da Elbit, o primeiro satélite representa o primeiro o para um programa espacial gaúcho, com pesquisas e desenvolvimento em parceria com empresas e universidades. O plano é criar uma cultura de conhecimento aeroespacial no estado.

O segmento de VANTs (ou drones), já avançado em países como Estados Unidos e China, ainda engatinha no Brasil. Segundo especialistas, ainda falta um ecossistema de tecnologias para veículos aéreos controlados remotamente.

No Estados Unidos, por exemplo, estes veículos já respondem por mais de 30% da força de defesa no país, com veículos de monitoramento. Segundo dados da Wired, nos últimos dez anos, esse mercado movimentou US$ 26 bilhões no país.

Em Santa Catarina, alunos do Instituto Federal do estado desenvolveu um drone aéreo com base em um aeromodelo de pequeno porte, um projeto realizado com um investimento de R$ 15 milhões do instituto, destinado ao estímulo para novas tecnologias no setor.

E por falar em estímulo, com a chegada de pesos pesados na defesa, como Embraer - empresa com uma receita esperada de US$ 6,3 bilhões para 2013, e Elbit, não é difícil supor que os VANTs entrem de vez na agenda dos projetos em inovação aeroespacial.

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