Empresas em risco com novas tecnologias t5s5f

08 de novembro de 2010 - 09:39

Um estudo da Ernst & Young aponta alta nos riscos sobre a gestão de uso de novas tecnologias da informação no ambiente corporativo. A pesquisa abordou as mídias sociais e a computação na nuvem.

Segundo o levantamento Global Information Security Survey, elaborado a partir de entrevistas com quase 1,6 mil executivos em mais de 50 países, apenas 90% das empresas não considera o monitoramento e a gestão de riscos para as novas tecnologias de informação como prioridade.

Menos de um terço delas possui programas voltados para a gestão de riscos derivados de novas tecnologias.

Alberto Fávero, sócio de Consultoria em Tecnologia e Segurança da Informação da Ernst & Young Terco, aponta que o uso das novas tecnologias em grau cada vez maior é inevitável.

“O uso dessas tecnologias sem fronteiras é algo a que as organizações terão que se moldar e ajustar, para reduzir ao máximo os riscos, mas essa realidade irá crescer cada vez mais”, afirmou.

No Brasil, 77% dos entrevistados apontaram que suas empresas correm riscos de vazamento ou perda de dados estratégicos, e outros riscos apontados são indisponibilidade de recursos de TI e roubo de equipamentos.

Segundo a pesquisa, 39% das empresas estão fazendo ajustes nas políticas internas de segurança da informação por conta das novas tecnologias e o uso de redes sociais por seus colaboradores, 29% estão adotando novas tecnologias de encriptação das informações e 28% estão implementando controles de gestão de identidades e o mais efetivos.

Quase metade dos entrevistados pretendem ampliar os seus investimentos em segurança da informação. No Brasil esse indicador é de 45%.

O aumento do contingente de colaboradores que usam tecnologias móveis, smartphones, PDAs também foi apntado como preocupação - 64% dos entrevistados apontam que a segurança das informações trocadas por esses colaboradores com os externos é um desafio considerável.

O uso de serviços de cloud computing e de provedores externos são apontados como fatores de elevação dos riscos por 60% dos entrevistados.

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