
Adquirir um sistema de gestão empresarial é uma decisão chave para o futuro de uma empresa. Foto: Divulgação.
Adquirir um sistema de gestão empresarial, conhecidos pela sigla ERP, é uma decisão chave para o futuro de uma empresa.
O ERP é a base a partir da qual a empresa organiza seu dia a dia, como o controle dos seus estoques, a emissão das suas faturas e a gestão do seu caixa, mas também, e cada vez mais, a porta de entrada para o movimento da transformação digital que está varrendo o universo empresarial.
Para entender quais são os principais fatores para a escolha de um ERP, conversamos com Alexandre Apendino, diretor Global de Vendas e Operações da Totvs e Gustavo Bastos, vice-presidente de Segmentos da Totvs.
A resposta está ao redor de três tópicos: estratégia de produto, aderência ao sistema fiscal brasileiro e capacidade de investimento em P&D.
Estratégia do produto
O mundo da tecnologia empresarial está ando por uma onda de transformação: termos como Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas estão na ordem do dia, abrindo novos mercados potenciais, mas também colocando as organizações em rota de colisão com ou novos concorrentes.
A base para qualquer projeto desse tipo, no entanto, são os dados da própria empresa, organizados pelo seu sistema de gestão empresarial, o ERP.
“A visão de muitos sobre projetos ligados a ERP é o das primeiras grandes implantações ou de migrações de versões, que envolviam muito esforço. A verdade é que a evolução da tecnologia hoje é muito mais suave e incremental”, resume Gustavo Bastos, vice-presidente de Segmentos da Totvs.
A Totvs tem ainda uma abordagem altamente segmentada do universo de ERP, de tal forma que as soluções atendem o core business financeiro, contábil e de vendas das organizações, que muitas vezes é bastante similar independente da área, mas também necessidades específicas das empresas de área de saúde, educação, manufatura, entre outras.
“Se uma empresa quer entrar de verdade no mundo da Indústria 4.0, fazer todas as adaptações necessárias em uma ferramenta que não é especialista tem um custo muito alto”, comenta Apendino.
Aderência ao sistema fiscal brasileiro
Desde o começo dos anos 2000, o governo brasileiro vem desenvolvendo o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), uma iniciativa de ponta focada em unificar a recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos integrantes das escriturações contábil das pessoas jurídicas no país.
O projeto deu origem a uma sopa de letrinhas, a mais conhecida delas sendo NF-e, para as notas fiscais eletrônicas, mas também outras como CT-e, EFD e ECD.
Cada uma dessas siglas, hoje parte do cotidiano de qualquer empresa no país, representa uma fase da vida de uma empresa, começando pelo faturamento da venda de uma mercadoria, ando pelo seu transporte e pelo controle dos recebimentos.
Agora mesmo, está em curso o chamado eSocial, um novo desdobramento desse processo pelo qual as empresas deverão unificar todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empreendedores num banco de dados istrado pelo governo federal.
Entender como essas novas regulações afetam empresas diferentes de tamanho diferentes, além de acompanhar o fluxo de atualizações é uma tarefa enorme. A Totvs atende mais de 30 mil organizações, a maioria delas no Brasil, e é por isso que está cada vez mais preparada para atender as exigências fiscais.
“A Totvs não terceiriza com parceiros a área fiscal dos seus clientes. Ela mesma atende e se preocupa por essa necessidade fundamental”, destaca Apendino.
Investimento pesado em P&D
Manter uma família ampla de produtos aderente a exigências judiciais, agregando novas funcionalidades continuamente e abrindo caminho para novas tecnologias de transformação digital não é fácil e exige um investimento pesado.
Nos últimos 5 anos, a Totvs investiu mais de R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento visando atender as demandas do posicionamento de mercado da empresa.
Além dos seus próprios investimento interno, que está entre os maiores de uma empresa de tecnologia de um país em desenvolvimento, a TOTVS também tem apostado em abrir as portas para ideias vindas de fora.
No ano ado, foi inaugurado o Idexo, um instituto sem fins lucrativos voltado a conectar startups, empreendedores e desenvolvedores a grandes empresas.
O Idexo oferece apoio técnico, infraestrutura e mentoria para empreendedores desenvolverem seus produtos.
No ambiente há estações de trabalho individuais, mesas compartilhadas, espaços para reuniões, um laboratório de design thinking próprio, além de espaços para descanso e happy hours.
A ideia é gerar negócios entre grandes empresas que precisam inovar e startups que têm potencial para crescer, eliminando qualquer competição que exista entre elas e destravando a inovação.