Especialistas em segurança na internet de uma universidade norte-americana avaliam o Twitter como menos seguro que outros serviços online similares – como Google e Facebook, por exemplo.
Para Daniel Diermeier, professor da Kellogg School of Management da Universidade de Northwestern, o microblog precisa de uma nova abordagem nas suas estratégias para garantir a integridade dos dados.
“O que o Twitter precisa fazer agora é se comprometer com uma revisão completa de suas práticas de segurança”, disse Diermeier à agência Reuters.
No último dia 04 de julho (feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos), o perfil no Twitter da rede de TV norte-americana Fox News foi invadido. Hackers entraram na conta da emissora e noticiaram que o presidente Barack Obama tinha sido assassinado.
De acordo com a Reuters, até o Serviço Secreto, responsável pela segurança do presidente, está investigando o assunto.
O Twitter levou cinco horas para retomar o controle o perfil, disse a Fox.
Conforme os especialistas, o ataque seria evitado se o microblog oferecesse tecnologia de dupla autenticação.
Nesse sistema, um usuário precisa fornecer um segundo código, além da senha, ao ar a conta. O código muda em torno de cada minuto e é enviado para um telefone ou outro aparelho eletrônico.
O Google e o Facebook já oferecem a dupla autenticação para confirmar a identidade de usuários.
Com 200 milhões de cadastrados, o Twitter é um meio de divulgação bastante utilizado por informações de veículos de notícias, governos e empresas, além de ser usado por celebridades e inúmeros internautas para troca de informações.
A mensagem da Fox News, por exemplo, foi enviada para 788.291, número de usuários seguindo a emissora na data, conforme a ferramenta Twitaholic.
Hoje, a Fox News tem 816.927 seguidores.
Na opinião de analistas de segurança, a tendência é de que aumente a pressão por sistemas mais confiáveis no microblog.
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Especialistas em segurança na internet de uma universidade norte-americana avaliam o Twitter como menos seguro que outros serviços online similares – como Google e Facebook, por exemplo. Para Daniel Diermeier, professor da Kellogg School of Management da Universidade de Northwestern, o microblog precisa de uma nova abordagem nas suas estratégias para garantir a integridade dos dados. t6u6s
11 de julho de 2011 - 10:03