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Executivos começam a esnobar primeira classe
O serviço de luxo da primeira classe das companhias aéreas está perto do seu fim nos Estados Unidos.
Conforme artigo do Wall Street Journal, as empresas começaram a reduzir a área da primeira classe em rotas internacionais. A medida surge pela falta de demanda.
Os valores de uma viagem VIP nos EUA chega a US$ 15 mil. Os clientes estão optando por programas de fidelidade e milhas e preterindo o luxo.
Segundo as informações da reportagem, dos mais de 500 aviões de aéreas americanas que viajam regularmente para a Europa, Ásia e América do Sul, 27% oferecem primeira classe.
American Airlines e a United Airlines, empresas americanas que mantêm serviços de primeira classe, estão diminuindo o espaço.
A maioria das companhias repensa a oferta com estudos de mercado. Em maio, a American Airlines anunciou que vai reduzir o número de assentos dedicados à primeira classe em voos intercontinentais em 90%, de 750 para 80.
O artigo aponta como justificativa a economia frágil e os baixos orçamentos de viagens empresariais.
Por isso, as companhias começam a consolidar seus espaços de luxo na classe executiva, que oferece preços reduzidos, mas com acomodações melhores que o espaço do povão.
No Brasil, a aviação executiva não concorre com primeira classe, já que o foco atual do mercado é a classe c.
A TAM, por exemplo, oferece serviço VIP nos aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Recife.
Um voo entre São Paulo e Buenos Aires que custaria cerca de US$ 370 (ida e volta) na classe econômica, não sai por menos de US$ 1,2 mil na primeira classe da TAM.
Já a Gol, que tem uma proposta de baixa tarifa, oferece a opção de Confort, que implica em mais espaço, cardápio diferenciado e entretenimento.
A opção só está disponível em voos internacionais para Aruba, Caracas e Punta Cana, nos voos diretos com saídas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Uma viagem nesta modalidade para Caracas custa em torno de R$ 2,7 mil.