
Eliseu Santos - Divulgação
José Carlos Elmer Brack, indiciado pelo Ministério Público por um possível envolvimento no assassinato do ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos (PTB), morto a tiros em fevereiro, pediu exoneração do seu cargo comissionado na Procempa nesta segunda-feira, 24.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da estatal municipal de processamento de dados, Brack prestava serviços de consultoria na área jurídica e estava ligado ao gabinete da presidência da Procempa.
O advogado era também presidente do PTB em Porto Alegre, cargo do qual renunciou devido à denúncia do MP, que acusa Brack de estar envolvido em um esquema de corrupção e ter ligação indireta com o crime.
"Estou absolutamente sereno, absolutamente tranquilo. O partido sabe o quanto a minha conduta é isenta. Não me resta senão esperar", afirmou o Brack à reportagem da Zero Hora.
Sindppd-RS
Em nota divulgada nesta terça, 25, o Sindpdd afirma que o envolvimento de Brack no caso é uma prova de que os “CCs são usados na empresa como moeda de barganha política, sem nenhuma contrapartida em serviços prestados à população” e exige a volta de concurso público para contratações.