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Executivo: "Digam aos meus filhos que os relatórios estão em dia". Foto: flickr.com/photos/60852569@N00/
A grande maioria dos executivos brasileiros (95,5%) não mantém uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse.
Os dados são de uma psequisa da Omint sobre condições de saúde dos executivos brasileiros com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre média gerência e o alto escalão de grandes companhias com atuação no país.
A pesquisada aponta também que entre as patologias mapeadas a ansiedade é a que apresentou maior crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos últimos 3 anos.
Em 2010, 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença e em 2011 esse percentual chega a 18,20%, com um crescimento de 24%.
Conforme Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo, a ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. “Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos”, explica.
O excesso de peso, reflexo direto da má alimentação e do sedentarismo, também é considerado um grave problema no mundo corporativo. Porém, os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos.
De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.
A pesquisa da Omint relevou que a doenças mais frequente entre os executivos brasileiros é a rinite. Os fatores que colaboram para isso são a poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo. A doença atinge 29% dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total.