
Um estudo conduzido pela Ernst&Young mostrou que o retorno da confiança econômica pode aumentar as fusões e as aquisições em 2011.
No ano ado, apesar dos imes econômicos mundiais, o volume de negócios cresceu 3%, alcançando US$ 1,9 trilhões, número 26% maior do que o constatado em 2008, mas significativamente menor que o recorde de 2007, quando foram registrados US$ 4,7 trilhões.
De acordo com a consultoria, a atividade global de fusões e aquisições teve redução de volume no primeiro semestre de 2010 e um ligeiro crescimento no terceiro trimestre, quando quatro dos dez maiores negócios do ano foram anunciados.
Já o quarto trimestre seguiu com o menor movimento em função das dívidas na Europa.
“O ano foi marcado por recuperação, mantendo o destaque nos mercados em alto ritmo de crescimento, enquanto as economias desenvolvidas apresentavam um limitado volume de transações", comenta Ricardo Reis, líder de fusões e aquisições na Ernst & Young Terco.
Reis explica, ainda, que nesse período o volume de negócios no BRIC atingiu quase US$ 372 bilhões, 46% a mais que em 2009.
A partir de um levantamento que mediu o índice de maturidade para fusões e aquisições de cada país, o Brasil mostrou que visa ampliar a presença de capitais privados em setores tradicionalmente estatais, como portos e aeroportos, além de investimentos em infraestrutura, o que junto com o mercado de energia pode provocar um maior volume de fusões e aquisições.
Segundo a Ernst&Young, o primeiro o para retomar a confiança no mercado é um crescimento orgânico, já que as empresas estão acumulando caixa e se prontificando para novas transações.
Para 2011, a consultoria estima que as companhias investirão em operações que envolvam fundos de private equity.