EXEMPLO NACIONAL

Fatia do SMB na exportação de SC é dobro do Brasil 5p6k2l


28 de maio de 2012 - 11:26

As micro, pequenas e médias empresas tem participação de 10% nas exportações de Santa Catarina, o dobro da fatia percentual obtida pelas companhias destes portes no âmbito nacional.

Os dados foram divulgados pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), Tatiana Prazeres, durante reunião da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc (Camex) na sexta-feira, 25.

De acordo com ela, 72% das empresas catarinenses que exportaram em 2010 ficam na faixa entre micro e médio porte, enquanto as grandes tiveram participação de 28%.

Nacionalmente, as micro, pequenas e médias ficaram com 74% do total embarcado no último ano, com as grandes respondendo pelos 26% restantes.

"O número de brasileiras exportadoras tem uma fatia muito expressiva de companhias de menor porte, mas quando se totaliza o valor exportado por essas empresas, é uma fatia muito pequena do total”, destaca Tatiana.

Segundo ela, o esforço do governo federal vai na direção do que acontece em Santa Catarina, que considera “o estado mais avançado em ter cada vez mais empresas de menor porte contribuindo com o total exportado pelo país".

De acordo com a secretária, a maior participação de pequenas e médias tem relação com o perfil econômico de Santa Catarina, e que as importações contribuem para que a indústria catarinense seja competitiva no mercado interno e nas exportações.

Em 2011, os embarques catarinenses somaram US$ 9,1 bilhões. As compras do Estado no exterior totalizaram US$ 14,8 bilhões. O saldo da balança comercial catarinense fechou negativo em US$ 5,7 bilhões.

“A possibilidade de adquirir insumos mais competitivos no exterior é algo que reflete na competitividade da indústria e permite que as empresas consigam concorrer com os produtos acabados que chegam ao país, além de competir no mercado internacional”, explicou Tatiana.
 

O presidente da Fiesc, Glauco Côrte, também destaca o papel das importações, e ressalta que ampliam a capacidade competitiva das indústrias locais, além de avaliar que os custos de produção do Brasil são altos, o que leva as empresas a internacionalizarem.

“As empresas aumentam as importações para poder competir", salientou Côrte

ARGETINA
Côrte destacou, ainda, que restrições impostas pela Argentina afetam diretamente as empresas catarinenses que exportam ao país vizinho.

O presidente da Fiesc entregou um ofício à secretária do Mdic sobre o tema, e cobrou um posicionamento do Mdic em relação ao protecionismo argentino.

De acordo com os dados, os embarques catarinenses à Argentina recuaram 37% de fevereiro a abril de 2012 em relação ao mesmo período em 2011.

Para a secretária Tatiana, a Argentina é “o grande desafio para o comércio exterior do Brasil”, sendo um mercado do qual não se pode abrir mão.

Leia mais 6z23s

PORTO NÃO SEGURO

Fiesc: tributos põe indústrias para correr? 1y5p16

Há 4771 dias
CRÍTICAS NA FIESC

Barros: tributos destruirão indústria 4w2o6e

Há 4789 dias

Cooperativas têm recorde de exportações 63213p

Sul e exportações: o fermento da TDec 3eh4j

Déficit das exportações sobe 316% u375g

Exportações de TI superam previsões em 2010 d5v1o