O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luis Fernandes, sugeriu, na semana ada, a criação de um sistema de informações para a área nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
06 de fevereiro de 2006 - 10:38
O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luis Fernandes, sugeriu, na semana ada, a criação de um sistema de informações para a área nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo ele, é necessária a formação de um programa consolidado de parceria entre empresas, entidades e instituições públicas para o setor em 2007.

As propostas foram apresentadas durante a reunião conjunta do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I e do Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), realizada no final da semana ada em Fortaleza-CE. "Estas serias iniciativas cruciais de integração do segmento”, destacou Fernandes, referindo-se à rede de informações e parcerias.

Fernandes demonstrou-se preocupado quanto as eleições de outubro próximo, que poderão acarretar uma mudança nos ordenadores de despesa com relação ao setor de CT&I. Para ele, é necessário fixar uma agenda que, desde agora, sirva para orientar o trabalho conjunto dos envolvidos, mantendo-o contínuo mesmo após a eleição de um novo governante. De acordo com o secretário, a urgência é tanta que seria interessante o estabelecimento da cadeia de ações já na próxima reunião do Fórum.

A agenda comum entre o MCT e os estados, proposta por Fernandes, inclui o Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), da Finep/MCT, bolsas DCR e Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e FAPs, ação regional na Amazônia, Rede Proteoma e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), entre outras atividades.

O secretário acha importante que o calendário de ações seja designado e cumprido, até para respeitar a demanda de fundos setoriais já estabelecidos. “Se todos os acordos e compromissos forem respeitados, os aportes para este ano deverão ser de R$ 1,2 bilhão.Em 2002, os fundos receberam R$ 300 milhões; 500 milhões em 2003; R$ 640 milhões em 2005, e R$ 770 milhões em 2005”, compara, frisando que os recursos quase quadruplicaram em cinco anos.