
Linha de montagem da Flex. Foto: Divulgação.
A Flex, multinacional de manufatura de eletrônicos, adotou um pacote de soluções para a área fiscal da Sovos para digitalizar a operação tributária no Brasil.
Por meio das ferramentas Taxtime, Taxcenter e Tax, a empresa automatiza processos de controle, armazenamento e validação de obrigações órias.
“Se antes utilizávamos e-mails e tabelas do Excel para gerenciar nossas atividades e obrigações órias, o que gerava muitas falhas, hoje conseguimos manter uma operação bem mais assertiva e organizada por meio de um calendário inteligente”, afirma George Ribeiro, analista fiscal da Flex.
A Flex é responsável pela montagem de equipamentos eletrônicos como computadores e celulares para uma série de grandes marcas, a partir de suas plantas instaladas em Sorocaba e Jaguariúna, no interior de São Paulo, e no polo industrial em Manaus, no Amazonas.
A Sovos é uma multinacional britânica da área de software fiscal que entrou no Brasil em 2016, ao adquirir a Invoiceware, que atuava com gestão de documentos fiscais eletrônicos.
A Paperless abriu sua operação por aqui em 2002, no mesmo ano em que foi criada no Chile, e trabalhava com toda a linha de softwares para atender as exigências fiscais do governo brasileiro, incluindo NFC-e, CF-e SAT, SAT, NF-e e outras.
Em 2018, a Sovos cacifou sua operação no país com a contratação de Paulo Zirnberger de Castro, ex-VP de vendas para a área de serviços financeiros da SAP, para assumir o cargo de country manager.
Desde então, a empresa agregou outras aquisições no país: a Fit Sistemas e a Taxweb, ambas sediadas em São Paulo.
Como não poderia deixar de ser, o mercado brasileiro de software fiscal é pujante.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o país tem 4377 normas tributárias em nível federal, estadual e municipal, cujo o atendimento custa R$ 162 bilhões por ano para as empresas do país.