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Tudo certo aí, seu Carlos Arthur Nuzman? Foto: Agência Brasil.
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 anunciou no sábado, 22, a demissão de dez de seus funcionários. Eles foram dispensados por roubar documentos estratégicos da organização dos jogos em Londres, encerrados em agosto.
O Comitê Organizador dos Jogos Londres-2012 (LOCOG, na sigla em inglês), através de sua porta-voz Jackie Brock-Doyle, divulgou a informação na sexta, 21, deixando o comitê brasileiro numa saia justa.
"Posso confirmar que houve um incidente que envolveu membros da equipe do Rio que ou e removeu arquivos sem permissão", disse a porta-voz.
Os brasileiros trabalhavam com os organizadores de Londres durante a última Olimpíada, entre 27 de julho e 12 de agosto, como parte de um "programa de transferência de conhecimentos" entre as cidades organizadoras.
Segundo informou o comitê londrino ao jornal Daily Telegraph, altos funcionários de Londres foram notificados do ilegal e reportaram o sumiço aos organizadores do Rio, liderados por Carlos Arthur Nuzman e Leo Gryner.
Segundo o jornal britânico, o comitê brasileiro retornou os documentos roubados. O engraçado da história toda é que autoridades disseram que provavelmente os arquivos teriam sido fornecidos para a equipe do Rio se tivessem sido solicitados.
Os nomes dos funcionários brasileiros envolvidos no furto dos documentos não foram divulgados pelo comitê brasileiro.
Conforme destaca a Folha, este incidente ocorreu dois meses antes de funcionários de Londres-2012 e do Rio-2016 se reunirem no Brasil para a sessão informativa oficial dos Jogos deste ano, onde os organizadores da última Olimpíada ream aos seguintes toda a informação necessária.