
A Disys, empresa americana sediada em Chantilly na Virgínia, é a nova multinacional instalada no Tecnosinos, parque tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo.
A revelação é de fontes de mercado gaúcho. Procurada, a Unisinos não "confirma nem descarta" a informação. Provavelmente, a universidade jesuíta prepara no momento os detalhes da divulgação oficial da novidade.
A nova empresa do Tecnosinos trabalha com consultoria, integração de sistemas, vendas e serviços de hardware e software e soluções de computação móvel.
De acordo com a revista americana Inc., as vendas da Disys chegaram a US$ 133,1 milhões em 2008 e a empresa emprega 634 funcionários.
Em dezembro do ano ado, a empresa instalou em Porto Alegre seu terceiro escritório no país, onde já está desde 2007. A primeira delas foi inaugurada em São Paulo e a segunda em Curitiba, em agosto de 2009.
De acordo com informações publicadas do Baguete Diário na época, o Sul representa cerca de 70% dos negócios da Disys no Brasil e o foco no Rio Grande do Sul seria trabalhar com foco em serviços compartilhados (BPO/service desk).
“O estado foi escolhido pelo potencial de crescimento industrial, além da maturidade das empresas na utilização de serviços em TI”, comentou na ocasião à reportagem do site Luiz Ricardo Martins, presidente da subsidiária brasileira.
Com 15 escritórios nos EUA e quatro subsidiárias internacionais na América Latina, Europa e Ásia, a Disys Corporation atende a mais de 100 clientes em todo o mundo, abrangendo os setores financeiro, Oil&Gas, tecnologia, governo e educação, entre outros.
Parque em alta
O Tecnosinos está em fase de alta nos últimos anos. Em janeiro, foi anunciada a ida para São Leopoldo da HT Mícron, uma t venture gaúcho coreana com previsão de investimento de US$ 200 milhões na produção de chips.
A estimativa dos gestores do parque é que o grupo, do qual participam grandes como SAP, HCL e Stefanini, além de potências locais como Meta, SKA e CWI, fature, em total, R$ 830 milhões, ainda que empregue mais gente: 2,1 mil colaboradores.
Futuro
Em uma projeção divulgada em novembro de 2009, antes da HT Mícron, os gestores do parque estimaram que em 2019, o Vale do Sinos como um todo deve abrigar 300 companhias de tecnologia de diversos portes, coroadas por um grupo de 20 grandes empresas que serão as âncoras de um cluster de alta tecnologia centralizado em São Leopoldo, no qual trabalharão 5 mil pessoas.