E-COMMERCE X FÍSICO

Gaúchos não são bairristas na internet 4d6h6p


20 de agosto de 2012 - 17:08
Paulo Kendzerski, diretor da WBI Brasil, responsável pelo estudo. Foto: divulgação.

Paulo Kendzerski, diretor da WBI Brasil, responsável pelo estudo. Foto: divulgação.

Uma pesquisa da WBI Brasil, em parceria com a Serasa Experian, aponta as marcas mais influentes do e-commerce na internet brasileira.

Conforme indica o estudo, o consumidor gaúcho não reproduz os seus míticos gostos regionais no que se refere às compras online.

No ranking das marcas líderes no segmento de lojas de departamento no Rio Grande do Sul, foram apresentadas as 10 marcas que lideram a participação em visitas via web no Estado.

Nas 10 primeiras posições, apenas duas delas são genuinamente gaúchas: Colombo e Taqi.

A líder da preferência do público online é a Americanas, com 13,57% da participação de visitas no Estado, seguida pela Magazine Luiza, com 12,43%. Na terceira posição aparece a primeira marca gaúcha, a Colombo, com 9,76%.

Na sequência, WalMartBR (8,73%), Submarino (8,14%), Compra Fácil (8,06%), Ponto Frio (7,8%), Carrefour (4,31%) e Shoptime (3,75%). A gaúcha Taqi, com 3,04% de participação, é a décima.

Em relação ao número de visitas, a Americanas é líder com uma cerca de 21 milhões de os ao site da marca. A gaúcha Colombo contabiliza 1 milhão e 800 mil visitas, e a Taqi, 310 mil.

Os dados sobre número de visitas correspondem ao mês de fevereiro de 2012 e foram coletados do Alexa e da ferramenta DoubleClick Ad Planner.

REGIONALISMO, SÓ NAS LOJAS FÍSICAS

Na avaliação do Diretor Presidente da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, no comércio online não há regionalismo. Fatura mais quem melhor se posiciona e trabalha sua marca na internet.

Outro fator de decisão é o serviço oferecido ao consumidor. Preço é o quinto fator levado em conta pelos consumidores.

Segundo Kendzerski, a questão regional ainda é forte no varejo físico por questões de tradição e consolidação no mercado.

Isso de certa forma explica ainda a preferência do público por lojas locais. Um exemplo é o da vinda das Casas Bahia ao Rio Grande do Sul.

Gigante absoluta no sudeste e nordeste, a empresa chegou ao sul uma estratégia massiva de marketing e dezenas de lojas. Devido à concorrência e à preferência do consumidor pelas marcas tradicionais, acabou se retirando do mercado gaúcho em pouco mais de 5 anos.

POSICIONAMENTO ESTRATÁGICO

Segundo mostra o estudo, a baixa representatividade online mostra uma visível carência das marcas gaúchas neste ranking.

As empresas ainda têm um muito a explorar e buscar estratégias de posicionamento e marketing online, até mesmo para o fortalecimento de sua marca no meio físico.

Com o posicionamento correto, as empresas locais podem fazer frente à concorrência de marcas nacionais com grande entrada no mercado regional.

Kendzerski elenca três tipos de investimentos no meio digital que, se bem empregados, podem contribuir com um crescimento ainda mais expressivo das marcas no ambiente digital: publicidade online, redes sociais e search engine optimization (SEO).

O diretor da WBI conclui que os índices divulgados pela pesquisa apontam para apenas uma direção. “Ainda falta, para grande parte das empresas, um melhor planejamento tanto de posicionamento como de estratégia digital. A maioria delas acaba se relacionando somente com seu público tradicional, esquecendo de ampliar a atuação junto a outros públicos , como o que pesquisa e compra pela web”, completa.

NÚMEROS

Segundo as informações da WBI, mecanismos de busca o Google ainda, o ponto de partida para os consumidores em busca de sites para efetuarem suas compras, ocupando 29,78% do fluxo de visitações. Em segundo lugar fica a divulgação via e-mail, com 9,69%.

As redes sociais também ganham força no mercado, ficando em terceiro lugar com um percentual de 8,38%, trazendo consigo um diferencial.

"O mais importante disso é a qualidade dos os. São pessoas que decidem ar determinados site a partir de sugestões de pessoas em sua rede de contatos", explica Kendzerski.

Para as empreses, ele destaca a importância de fortalecer a relação e fidelização junto ao cliente através de ações em canais como o Twitter, por exemplo.

PAGO X BUSCA

Mesmo assim, confiar só no Google, e-mail e redes sociais pode não ser o suficiente, segundo o estudo. Para boa parte das lojas, a presença de links pagos em sites de grande visitação ainda é decisivo para o faturamento.

Em lojas virtuais como a Americanas e Netshoes, os anúncios pagos são responsáveis por uma média de 60% dos os.

CONVERGÊNCIA

Das dez marcas citadas no estudo, oito delas também atuam no comércio físico, o que aponta outro dilema: muitas destas marcas oferecem preços e serviços diferentes nas suas versões online em relação às lojas físicas.

"A necessidade é que estes canais entrem em convergência, melhorando o serviço nas duas formas de comércio e ficando mais atraente para os consumidores", avalia Kendzerski.

CATEGORIAS AVALIADAS

Além de Lojas de Departamento, o estudo também compilou dados das seguintes categorias: Compras e Classificados, Viagens, Internet e Computadores, Moda e órios. A categoria Lojas de Departamento inclui sites que oferecem uma grande variedade de mercadorias.

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