
Marco Santos, gerente geral da GFT na América Latina. Foto: Divulgação.
A GFT, empresa de tecnologia focada no segmento financeiro, registrou um aumento de 157% em seu faturamento no Brasil em 2016, a maior alta entre as unidades do grupo no mundo. Globalmente, a receita da empresa aumentou 13% na comparação com 2015, chegando a € 422,56 milhões.
“No Brasil, para atender a demanda de projetos de mobilidade, analytics, BPM e back-office digital, somaram-se 343 novos profissionais em 2016, um crescimento de 76% em relação ao ano anterior, também o maior crescimento do grupo", relata Marco Santos, gerente geral da GFT na América Latina.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da empresa globalmente aumentou em 5%, totalizando € 46,77 milhões de euros.
A região da Europa Continental apresentou um aumento de receita de 23%, totalizando € 200,52 milhões no exercício de 2016. O crescimento foi impulsionado sobretudo pela consistente demanda por soluções e projetos relacionados à transformação digital de bancos de varejo.
O crescimento das receitas foi particularmente positivo na Espanha, um dos países com mais iniciativas de transformação digital no setor financeiro europeu. As receitas no país aumentaram 61%, ando para € 78,05 milhões em 2016.
O segmento Américas & UK (cujos clientes são principalmente bancos de investimento) alcançou um crescimento de 4%. Para a GFT, o desempenho moderado nesta divisão espelha a desaceleração geral que setor de investment banking vem apresentado desde o início de 2016.
A GFT fechou o ano de 2016 com 4.870 pessoas em seu quadro de funcionários, representando um crescimento de 20% em relação ao exercício de 2015.
O aumento se deve principalmente pela contratação de novos funcionários em centros de desenvolvimento na Espanha, Polônia, Costa Rica e no Brasil. Além disso, a aquisição da Habber Tec Brasil somou 102 colaboradores à companhia.
Para o ano fiscal de 2017, a GFT prevê que a receita consolidada atinja € 450 milhões.
"É esperado que estímulos como a crescente pressão sobre os custos, bem como a crescente concorrência no setor bancário produzam um crescimento dinâmico. As instituições financeiras precisam implementar projetos para aumentar sua eficiência e impulsionar a transformação digital de seus processos de negócios", comentou Ulrich Dietz, CEO da companhia.