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O grupo alemão GFT, que no Brasil tem unidades em São Paulo e Sorocaba, com clientes como RBS, Mapfre e HSBC, fechou o primeiro trimestre de 2012 com receitas totais de € 57,65 milhões, queda de 14% sobre os € 67,30 milhões de um ano atrás.
No trimestre, o EBT (lucro antes dos impostos) do grupo também caiu, ficando em € 1,27 milhões, contra € 2,02 milhões dos primeiros três meses de 2011.
Em meio às diminuições, que o grupo atribui à queda de 29% na receita de Resourcing, que ficou em € 27,16 milhões por conta de “foco em projetos de tecnologia com maior margem”, a GFT também anuncia planos de crescimento, com mira no Brasil.
Hoje, a companhia emprega 160 colaboradores no país. Até 2014, a meta é ampliar a operação para 500 funcionários.
Quanto ao trimestre, globalmente a empresa também relata que o segmento de serviços registrou aumento de 6% na receita gerada em relação ao primeiro trimestre de 2011, chegando à casa dos € 30,49 milhões.
Conforme comunicado oficial do grupo, o Brasil também está incluso nos responsáveis pelo incremento da receita nos serviços, com “alto nível de utilização dos recursos nas operações nearshore e farshore”, assim como Reino Unido, Espanha e EUA.
De acordo com o CEO da GFT, Ulrich Dietz, 2012 será um ano de rápido progresso tecnológico, com “a transformação da economia real para modelos de negócios digitais”.
Para o ano fiscal de 2012, o grupo projeta um faturamento de € 250 milhões. Em 2011, foram € 272 milhões.
Fundado em 1987 pelo próprio Dietz, em Stututtgart, na Alemanha, o GFT emprega atualmente mais de 1.337 profissionais em sete países.
No Brasil, o grupo está desde 2005. No ano ado, criou o cargo de Country Managing Director da subsidiária, para o qual escalou Marco Santos, vindo de uma carreira formada em empresas como TCS, M Braxis e Oracle, entre outras.
Além do escritório em São Paulo, a empresa mantém um Centro de Desenvolvimento Offshore em Sorocaba, de onde presta serviços e foca soluções de mobilidade, cloud computing e redes sociais para o setor financeiro.