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Cristiano Mendes. Foto: divulgação.
Com pouco mais de um ano de presença no mercado brasileiro, a GoDaddy, gigante norte-americana de hospedagem de sites, quer se aproximar dos desenvolvedores de sites para crescer sua presença no Brasil.
Para isso, a companhia anunciou o programa GoDaddy Pro no Brasil, oferecendo recursos e benefícios exclusivos para profissionais que criam sites para micro e pequenas empresas, o principal mercado-alvo da multinacional.
"Aqui no Brasil temos bastante a prática de contratar terceiros para estes serviços, diferentemente dos Estados Unidos, onde muitos empreendedores menores acabam fazendo seus sites por conta própria", avalia Cristiano Mendes, country manager da GoDaddy no Brasil.
Com o programa, a GoDaddy quer se posicionar como um intermediário ível entre o trabalho de criação dos desenvolvedores e página e o atendimento para as necessidades de hosting.
"Na maioria dos casos, quem cria a página acaba arcando com o e para demandas de hosting junto aos clientes. Com o Pro, é possível deixar essa parte com a GoDaddy, tanto na parte de resolução de problemas como de cobrança", explica Mendes.
De acordo com o executivo, que saiu da Kinghost no ano ado para comandar a multinacional no Brasil, a empresa vê o programa como um grande impulso para os negócios no país.
"Foi uma iniciativa que foi lançada globalmente há pouco tempo, mas o mercado brasileiro teve uma grande influência na formulação deste projeto, em função das peculiaridades locais", afirma Mendes.
Por ser uma empresa listada na bolsa de Nova York, a GoDaddy não divulgou seus dados de desempenho no mercado brasileiro. Com cerca de 13 milhões de clientes e 60 milhões de sites em todo o mundo, a empresa teve um faturamento de US$ 1,43 bilhão no ano ado.
Entretanto, segundo Mendes, a empresa teve um crescimento consistente no país desde o ano ado, quando colocou suas ofertas no mercado e iniciou uma agressiva estratégia de preços e marketing.
A chegada da empresa norte-americana foi inclusive sentida por rivais locais, como Locaweb, UOL e Kinghost, que entraram na guerra baixando seus preços em mais da metade e frisando o fato de contar com data centers no país.
Para Mendes, a competição na parte de preços é apenas uma das instâncias em que a GoDaddy quer se mostrar competitiva. Por outro lado, conforme frisa o executivo, a parte de atendimento também é uma grande preocupação. Globalmente, a empresa tem cerca de 3,1 mil funcionários na parte de e (novamente, a empresa não abre dados regionais).
"Ficamos felizes em contribuir para que os preços estejam mais baixos, mas sabemos que a satisfação e fidelização vem do serviço e do atendimento. É neste ponto que queremos a liderança", finaliza Mendes.