SAÚDE

Governo e multis reforçam polo de saúde em SC 1m2m5z

Sanofi, Teva, Lubrizol, Heraeus Kulzer e SanCor irão fortalecer Polo de Saúde de Itajaí.   2mq3d

20 de dezembro de 2012 - 11:56
Governo e empresas assinam convênio para instalação de multinacionais em SC. Foto: James Tavares/Secom.

Governo e empresas assinam convênio para instalação de multinacionais em SC. Foto: James Tavares/Secom.

As multinacionais do ramo farmacêutico e de aditivos Sanofi, Teva, Lubrizol, Heraeus Kulzer e SanCor am um protocolo de intenções com o governo de Santa Catarina para se instalar no estado.

Conforme o governador catarinense, Raimundo Colombo, o objetivo é fortalecer o Polo Logístico de Saúde, instalado em Itajaí, que já conta com 17 empresas e tem previsão de faturamento na casa dos R$ 3 bilhões para o próximo ano.

A meta, segundo o governante, é construir um marco de importação e distribuição de produtos para todo o Brasil a partir de Santa Catarina.

“As companhias vieram ao estado pela qualidade da nossa mão de obra, posição geográfica, eficiência portuária, rodoviária e aeroportuária, e isso temos que melhorar cada vez mais”, afirmou Colombo.

O acordo governo/empresas prevê uma parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), visando à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos.

Além disso, estabelece que as companhias devam contratar serviço de transporte rodoviário de cargas exclusivamente de transportadoras instaladas no estado.

 As indústrias se comprometem também a possuir, no mínimo, 150 funcionários diretos a partir de, no máximo, 180 dias contados da data de início de funcionamento.

“É importante que se crie condições de desenvolvimento no Estado, não só na logística”, afirma o diretor da Sanofi, Heraldo Marquezini.

A Sanofi atua em mais de 100 países. O grupo farmacêutico é, segundo dados próprios, o maior do setor na Europa.

A Teva fabrica medicamentos genéricos e tem sede em Israel, operando em 60 países, com  46 mil funcionários.

A Lubrizol do Brasil é especializada na produção de aditivos para lubrificantes e combustíveis.

A companhia produz, em média, 29 mil toneladas de aditivos por ano para vários segmentos e também opera na área de produtos químicos para cosméticos e fármacos.

A Heraeus desenvolve e fabrica produtos para indústrias, pesquisas e medicina/odontologia.

Já a SanCor tem matriz na Argentina e atua em produtos lácteos e alimentícios, atendendo ao Mercosul, EUA, Chile, Bolívia, Japão, Espanha, Peru, Holanda, Colômbia, Tailândia, Alemanha, França, Argélia, México, Itália, Filipinas, os Emirados Árabes, Rússia e Canadá, entre outros.

SETOR EMBALADO
A saúde é um dos setores que mais tem se movimentado em Santa Catarina, atraindo investimentos de todos os lados, inclusive da TI.

No setor, multinacionais como a Intel têm ficado de olho no estado. A gigante de chips, por exemplo, já investiu em empresas locais como a Pixeon, na qual fez aporte em setembro deste ano para facilitar uma fusão com a Medical Systems, gerando a Pixeon Medical Systems (PMS).  

Já em junho deste ano, a catarinense Manager Systems foi adquirida pela 7 Medical Systems, do segmento de gestão sob demanda de imagem digital, registros médicos eletrônicos e soluções para o gerenciamento de serviços médico.

A negociação, cujos valores não foram revelados, foi a quarta grande movimentação no ramo da TI e saúde no estado em pouco mais de um ano.

Antes, já vinham na esteira Intel, Philips, com compras; e Siemens, com investimento de R$ 50 milhões em uma fábrica da divisão Healthcare em ville.

O anúncio da Siemens foi feito em maio de 2012, com meta de iniciar atividades na nova unidade ainda este ano, com capacidade de até 300 equipamentos de tomografia e afins por ano.

Nos casos da Philips, a atração em Santa Catarina foi a Wheb Sistemas, de Blumenau, que a companhia comprou no começo do ano ado.

A adquirida é focada em ERP para a saúde e, segundo declarou à época da compra o CEO da Philips Healthcare, Steve Rusckowski, será o “combustível do crescimento na região nos próximos anos”.

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