
Nesse universo empresarial, apenas 18 empresas detêm o controle sobre os 25 maiores contratos assinados no período (em valores acima de R$200 mil) e representam 96% dos recursos gastos. Para licitações com valores maiores que R$10 milhões, o número de ganhadores se reduz a seis organizações, que juntas recebem 87% da verba.
"Já é a hora de termos procedimentos claros, abertos e explícitos para a compra de software. O Ceti vai iniciar movimentos junto aos órgãos para criar uma situação que não favoreça só às grandes empresas”, manifesta César Leite, recém eleito presidente do Conselho das Entidades de TI do Rio Grande do Sul (Ceti). Leite também é taxativo ao atacar a justificativa dos gestores públicos para não trocar os fornecedores de tecnologia: o temor da interrupção dos serviços. "Não existe questão técnica que não possa ser resolvida com planejamento. Isso é uma desculpa", dispara.
Procurados pela reportagem do Baguete Diário, o diretor Presidente da Procempa, Joel dos Santos Raymundo, e o presidente da Procergs, Carlos Alberto Pacheco de Campos, não quiseram dar declarações.