
Everson Probst.
Everson Probst, ex-gerente sênior da EY, acaba de assumir o cargo de sócio de Serviços Forenses (FIDS) da Grant Thornton, uma das grandes empresas mundiais de consultoria empresarial.
O novo sócio da Grant Thornton é um profissional experiente na área de segurança, com agens por outras grandes consultorias como a Deloitte e o Instituto Brasileiro de Peritos.
Probst, que ficará baseado em Curitiba, é também professor da pós-graduação do Mackenzie no tema Perícia Forense Computacional, em São Paulo.
Em nota, a Grant Thornton afirma que Probst terá o “desafio de buscar maior visibilidade para a empresa nessa área que vem ganhando grande visibilidade no meio empresarial brasileiro”.
Como o leitor do Baguete sabe, a área vem ganhando grande visibilidade porque mais ou menos uma vez por mês uma grande instituição sofre um vazamento de dados de grande porte, ou tem todos os seus computadores sequestrados por ransomware.
Na nota, a Grant Thornton frisa que Probst gerenciou nos últimos anos “investigações técnicas complexas”, envolvendo “crimes cibernéticos, incidentes de segurança, apropriação indébita de ativos, corrupção, conflito de interesses e outros assuntos”.
Em quais empresas ele esteve atuando a companhia não revela, porque bem, grandes consultorias não falam sobre quem são os clientes desse tipo de coisa.
Com uma receita de global de US$ 5,76 bilhões no ano fiscal encerrado em setembro de 2020, a Grant Thornton não chega a jogar no mesmo time das chamadas Big Four (Deloitte, Ernst & Young, KPMG e PwC), cujas receitas anuais ficam entre US$ 29 bilhões, caso da KPMG, até US$ 47 bilhões, no caso da Deloitte.
Por outro lado, a empresa está bombando no Brasil, país que teve o maior crescimento no mundo no último ano fiscal, com 33,4%, para cerca de US$ 30 milhões e a empresa emprega 950 funcionários em 11 escritórios.