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Gisele Bündchen, garota propaganda da marca Ipanema, da Grendene. Foto: Adam Berry.
A Grendene, fabricante de calçados com sede em Farroupilha, na Serra Gaúcha, teve lucro líquido de R$ 66,2 milhões no segundo trimestre de 2013, alta de 11,2% em relação ao mesmo período do ano ado.
No período, a receita líquida foi de R$ 401,1 milhões, crescimento anual de 21,4%.
A receita financeira líquida caiu 48% em relação ao ano ado, fechando em R$ 19,1 milhões.
Conforme declarou ao Valor o diretor financeiro da Grendene, Francisco Schmitt, o pior desempenho financeiro ocorreu por três motivos: menor volume de caixa aplicado, recuo da rentabilidade das aplicações com a queda do juro médio e, principalmente, operações de hedge cambial.
Para o que resta de ano, a Grendene prevê manter uma expansão em torno de 20% sobre o segundo semestre de 2012.
De acordo com Schmitt, o ano promete dificuldades no cenário econômico internacional, devido a fatores como a alta do dólar, que inflaciona o preço da resina plástica, mas a meta é manter o crescimento, que deve chegar mesmo à área física, com a entrada em operação da nova fábrica da marca em Sobral, no Ceará, por volta de setembro ou outubro.
Dona das marcas Melissa, Ipanema e Rider, a Grendene produziu 40,6 milhões de pares de calçados no segundo trimestre deste ano, 23,9% a mais do que em igual período do ano ado.