
Fabiano Vergani. Foto: divulgação.
O grupo Bitcom, provedor de telecomunicações e internet com atuação no interior gaúcho e Santa Catarina, abriu em agosto a BRVisão, uma nova companhia para levar ofertas de conectividade e serviços para o setor corporativo em Porto Alegre e região metropolitana.
Contando com uma equipe inicial de dez pessoas, a companhia mira clientes de pequeno e médio porte, oferecendo produtos como conexão de alta velocidade via fibra, assim como outros serviços de valor agregado.
Segundo Fabiano Vergani, diretor do grupo Bitcom, a nova empresa fornecerá soluções como nuvem corporativa, segurança, backup, data center, email, entre outros. Embora não abra valores, a empresa investiu em doze pontos de os para levar sua oferta na região.
"Também estabelecemos parcerias com diversas empresas locais para oferecer os diferentes serviços de valor agregado juntamente com a conexão", destaca o executivo, que também já atuou como presidente da Internetsul.
À frente da empresa estará Daniel Zanchi, profissional com 16 anos de experiência no setor de telecomunicações, com agens por empresas como Oi e Brasil Telecom, onde atuou na parte comercial.
Com um mês de operação, a empresa já conta com clientes como Plimor, Diferro, Fusopar, Rede de Postos SIM, TecnoPuc, Tondo S/A e Camisaria Colombo, algumas delas empresas que já usavam serviços da Bitcom em outras regiões e adotou a BRVisão em suas unidades na região de Porto Alegre.
"Com estas contas, estimamos um faturamento de R$ 100 mil até o final de 2014, e queremos aumentar este valor em 150% até o final de 2015", destaca Vergani, que não teme a concorrência com grandes operadoras como Oi, Vivo e TIM, que também tem ofertas de valor agregado para o setor empresarial.
Para Vergani, operadoras maiores ainda está na busca de contas grandes, briga na qual estão perdendo. Segundo um estudo da Frost & Sullivan, as teles detém a confiança de apenas 30% dos tecnologia de médias e grandes empresas do país.
O executivo afirma, que muitas empresas de menor porte ainda estão se adaptando a novas tecnologias envolvendo internet e isso exige uma abordagem mais personalizada, coisa que operadoras maiores não oferecem de forma satisfatória.
"Empresas menores não estão interessados em saber que tipo de companhia é uma integradora ou provedora, eles querem soluções de TI para seus negócios", destaca o executivo.