EXPANSÃO

Grupo HDI quer testar tudo 5vq4r

Estratégia é testar mais rápido, testar mais e testar fora do país. 3736s

29 de maio de 2014 - 14:14
Marco Cesar Bassi.

Marco Cesar Bassi.

O Grupo HDI, empresa paulista especializada em testes de software, quer crescer 41% e faturar US$ 55 milhões em 2014 com base numa estratégia tripla: testar mais rápido, testar mais e testar fora do país.

A parte do testar mais rápido é a mais antiga da companhia, que desenvolveu ferramentas para automatizar o processo de preparação de testes nos softwares mais usados do mercado feitos por multinacionais como HP, IBM, Borland, Compuware e Microsoft.

“Existe essa lei não escrita do mercado de testes de software, que diz que é impossível testar tudo. Muitas vezes, ela serve como justificativa para não testar nada, ou testar muito menos do que poderia ser testado”, explica Marco Cesar Bassi, presidente do Grupo HDI.

De acordo com Bassi, o desenvolvimento de métodos automatizados para construção de cenários de teste e preparação de cenários pode reduzir as horas gastas em 45% no primeiro caso e e em até 80% no segundo. 

É assim que a HDI consegue fazer grandes projetos de testes com uma equipe de aproximadamente 200 profissionais. Alguns dos maiores cases envolvem até 40 mil funcionalidades, revela Bassi, sem dar nomes dos clientes [empresas da área de testes operam com NDAs mais rigorosos que a média].

A segunda estratégia da empresa tem a ver com diversificar sua proposta para além dos testes de software. Recentemente, a HDI entregou um teste para um cliente no setor bancário que incluia código, mas também a usabilidade de todo o caixa e dos sistemas de teleatendimento.

Para isso, a empresa construiu um robô [uma impressora 3D foi adquirida para esse propósito], com um braço mecánico, além de usar softwares para simular a visão e a fala de um cliente humano. 

Um case menor do tipo que a empresa pode abrir foi na Gol, onde o teste envolveu os sistemas de entretenimento de bordo.

Finalmente, a HDI projeta ser uma empresa mais internacional do que é hoje, quando 40% do faturamento já vem do mercado americano. 

Na América Latina, a empresa tem hoje filiais no Chile e México, além de trabalhar por meio de um parceiro os mercados da Colômbia, Perú e Panamá. A filial americana foi aberta em 2012 e uma operação indiana começou a rodar ano ado.

A ideia da presença na Índia, localizada no polo de TI de Bangalore, é dividir a área de P&D da empresa e no futuro centralizar também a produção de materiais de marketing, por exemplo.

A operação em Bangalore é comandada por  Avishek Nigam, um brasileiro criado em João Pessoa filho de pais indianos que já atuou como diretor de vendas da Infosys no Brasil e foi country manager da Stefanini na Índia. 

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