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João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil. Foto: Douglas Luccena.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) escolheu a tecnologia de código de barras bidimensional GS1 DataMatrix, para rastrear os medicamentos desde a fabricação até chegar à farmácia. As regras do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos foram aprovadas pela agência e tem o prazo máximo de três anos para entrar em vigor.
Com o código do produto, é possível recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos remédios a fim de evitar o contrabando e as falsificações. Afinal, segundo a Anvisa, 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são falsos.
O DataMatrix será responsável pela captura, armazenamento e transmissão eletrônica dos dados necessários para acompanhar o trajeto.
Ao contrário do código de barras comum, que contém apenas o número de identificação do produto, o bidimensional armazena informações variáveis como lote, validade e número serial.
Todas essas informações são chamadas de Identificador Único de Medicamento (IUM).
O código vai permitir identificar fontes de desvios de qualidade e reduzir os custos logísticos dos fabricantes.
“A preocupação com a segurança do paciente e a autenticidade dos medicamentos se torna cada vez mais presente em todo o mundo, e a rastreabilidade é uma ferramenta essencial para ajudar a enfrentar esta situação. A identificação única do item por meio do código de barras é a base do processo”, destaca o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.
O mercado também adicionará nesta combinação o GTIN, número do código de barras do produto, já utilizado anteriormente.
A GS1 Brasil, entidade de apoio a tecnologias de automação no país, comemorou seus trinta anos no país em novembro. Em 2014, mudará de sede em São Paulo. O novo local terá 350 metros quadrados e contará com um Centro de Inovação e Tecnologia.
Atualmente, a GS1 conta com 57 mil empresas associadas, que atuam em cerca de 22 setores, desde indústria, varejo, ando por saúde e setores públicos. Em suas ações, cerca de 15 mil pessoas são treinadas atualmente no uso de tecnologias de automação.