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Pablo Lorenzon. Foto: divulgação.
A GSI Brasil, fabricante de equipamentos de armazenamento de grãos ligada ao grupo internacional AGCO, investiu em tecnologia para a abertura de sua nova filial no país. A nova instalação, que fica na cidade gaúcha de o Fundo, a 290 quilômetros de Porto Alegre, recebeu investimentos de infraestrutura de TI e monitoramento de segurança.
Em um investimento total de aproximadamente R$ 700 mil, a companhia adotou soluções de rede cabeada por fibra e videomonitoramento em um projeto realizado pela gaúcha Faritel, assim como novas licenças e soluções de software, estes implementados pela porto-alegrense Gruppen.
Os projetos também tiveram repercussões na matriz nacional, que fica em Marau, a 40 quilômetros de o Fundo. Na parte de redes, a Faritel realizou melhorias na estrutura de conexão de o Fundo ao data center em Marau, otimizando a conexão via um link dedicado contratado junto à Embratel.
Além disso, a empresa investiu em tecnologias Cisco - switches e roteadores, assim como uma rede cabeada responsável por dar e a uma rede de mais de 40 câmeras de vigilância.
Outro investimento em rede realizado pela GSI foi a implementação de uma rede wireless cobrindo todo o perímetro da filial. Segundo Pablo Lorenzon, coordenador do projeto dentro da GSI, a rede possibilitará o uso ágil de equipamentos conectados.
"Profissionais podem usar essa conexão em dipositivos móveis, ando dados de vistorias em tempo real, por exemplo. Sensores e outros coletores de dados no ambiente de produção também podem usar essa rede para transmitir dados rapidamente para o ERP SAP que usamos", destaca o gerente.
Na parte de segurança para as redes - tanto cabeadas quanto wireless - a companhia investiu em soluções Riverbed.
A participação da Gruppen na nova unidade da GSI envolveu a implementação de softwares e tecnologias de virtualização. Além de VMWare para os servidores, a empresa adotou na filial a solução Zendesktop, da Citrix, virtualizando os ambientes de PC dos funcionários.
"Todos os desktops virtuais estão ligados diretamente ao data center em Marau, uma decisão que reduziu custos e facilitou a integração de nossas informações", explica Lorenzon.
Conforme destaca o gerente, o projeto realizado pela Gruppen permitiu inclusive usar em ambiente virtualizado o ERP SAP da companhia, usando uma tecnologia de Multiprotocol Label Switching (MPLS), padrão de telecomunicações que usa a transmissão de pacotes de dados em diversos intervalos de curta distância, com menor chance de perda.
"Este protocolo garante a segurança dos nossos dados e é o mesmo usado para ligar a matriz da GSI às outras companhias do Grupo AGCO", afirma o executivo.
Os investimentos em virtualização exigiram da empresa um reforço em seu data center, além da parte de rede. O executivo não deu detalhes sobre os equipamentos comprados para o data center, nem o investimento realizado.
"Atualmente cerca de 95% de nossa estrutura de blades e servidores são da Dell. Temos uma parceria de longa data com a fabricante e continuamos com este acordo para a ampliação de capacidade no centro de dados", explica Lorenzon.
A expectativa é de que, inicialmente, a nova planta gere um crescimento de 30% da produção, ampliando sua participação no mercado brasileiro de armazenagem de grãos, hoje de 6%. Atualmente, a GSI processa 2 mil toneladas de aço por mês.
Em o Fundo, serão produzidos elevadores, transportadores e secadores de grãos, além da montagem, embalagem e expedição de equipamentos de armazenagem. São 60 colaboradores diretos, além da equipe dos setores istrativo e técnico da unidade industrial de Marau, que dá todo o e necessário.
Até o final de 2015, espera-se um incremento de 50% no número de vagas. Entre as duas plantas – Marau e o Fundo –, a GSI conta com 473 colaboradores.