GTT: TI, controle e segurança no Porto de Itajaí 5t4q3g

A catarinense GTT venceu uma concorrência para implantar um sistema de identificação e controle de veículos no Porto de Itajaí. 1j6b3y

O contrato de R$ 250 mil prevê a implementação, entre fevereiro e março deste ano, de sete pontos de o equipados com câmeras e equipamentos de identificação por OCR (reconhecimento óptico de caracteres, na sigla em inglês).

11 de janeiro de 2011 - 15:25
O porto de Itajaí

O porto de Itajaí

A catarinense GTT venceu uma concorrência para implantar um sistema de identificação e controle de veículos no Porto de Itajaí.

O contrato de R$ 250 mil prevê a implementação, entre fevereiro e março deste ano, de sete pontos de o equipados com câmeras e equipamentos de identificação por OCR (reconhecimento óptico de caracteres, na sigla em inglês).

Com a tecnologia, englobada em uma solução própria batizada pela companhia catarinense de Easy Gates, a meta é reduzir em até 80% o tempo de operações de contêineres no porto.

Isso porque a leitura de placas e verificação de números de identificação a a ser automática.

“A solução elimina erros por intervenção humana, pois dispensa a digitação de dados, garante a integração das informações com outros sistemas e aumenta a capacidade de operações dos portos”, afirma o coordenador de Vendas da GTT Logist, divisão da empresa responsável pelo projeto, Euclydes Kraus

A implantação em Itajaí atende a uma determinação da Receita Federal para monitoramento em áreas alfandegadas.

Com os sete Easy Gates instalados, o porto catarinense ará a contar não só com a captura automática das imagens e identificação dos caracteres de carga, mas também com um sistema de transporte automático das informações para os bancos da instituição, permitindo a comparação com cadastros previamente recebidos sobre os contêineres, para garantia da segurança.

“A instalação do Easy Gate no Porto de Itajaí é um o importante para o mercado de tecnologias de autoidentificação no segmento logístico. Com as novas exigências, são abertas demandas para outras tecnologias, como RFID”, ressalta Kraus.

Demanda que é uma das apostas da GTT para crescer em 2011, quando a meta é chegar aos R$ 5,3 milhões de faturamento, R$ 2,8 milhões deles vindos somente da área de logística.

“Já temos outros projetos andando nesta área. Realizamos um, envolvendo tecnologias OCR e RFID, na Multilog – porto seco de Itajaí - e estamos em fase de apresentar propostas semelhantes para o porto de Santos”, conta Kraus.

A GTT oferece, ainda, soluções para outros segmentos de mercado, como o de armazenagem e expedição; além de contar com uma divisão de healthcare, com ferramentas para controle de produtos médicos.

Em breve, uma nova operação deverá se incorporar à estrutura da companhia, focada no setor de Oil&Gas.

Com a ampliação das operações, que também inclui a recente abertura de um escritório em São Paulo, a GTT também pretende ampliar o número de clientes, hoje fixado em sete de grande porte, em cerca de 150% este ano.

Os portos em números
As instalações do porto têm mais de 4,8 m² de área coberta para estocagem de produtos e 65 mil m² de área descoberta para armazenagem de contêineres.

Quanto à movimentação de embarque/desembarque de mercadorias, o porto catarinense tem crescido a taxas expressivas nas últimas décadas: de 732 mil toneladas de cargas movimentadas no cais comercial em 1990, o número ou de 1 milhão de toneladas dois anos depois.

Já os dados de 2005 apresentam movimentação de 6,13 milhões de toneladas.

A operação caracteriza-se por ser um porto essencialmente exportador, com somente 24% da movimentação focada em importação.

Já o porto de Santos movimenta atualmente mais de 60 milhões de toneladas/ano de cargas diversas, com destaque para açúcar, álcool, café, carnes, diesel, gasolina, óleo combustível e vegetal, grãos e outras.

A instituição tem área total de 7.765.100 m2, sendo 499.701 m2 somente para armazéns e 981.603 m2 para pátios.