
A GVT poderá levantar até R$ 15 bilhões com uma abertura de capital.
Segundo o jornal Valor Econômico, a empresa tem sido cortejada para fazer o movimento, e está tentada à ceder às investidas, numa busca de recursos para expandir a rede.
O valor esperado representaria o dobro pago originalmente pelo grupo francês Vivendi, que comprou a operadora brasileira no final de 2009.
A operadora, por sua vez, negou que esteja considerando fazer um IPO.
“A GVT cancelou seu registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 7 de maio de 2010. Atualmente é uma empresa 100% Vivendi, que é uma holding com ações negociadas na França. Nem a GVT nem a Vivendi têm planos para reabrir o capital da operadora na BM&F Bovespa”, disse a empresa em comunicado.
Hoje, a GVT é uma das seis empresas que concentram 78% da oferta de banda larga no Brasil.
Segundo dados da consultoria Teleco, a operadora é a quarta maior do país, com 9% de mercado no terceiro trimestre de 2011, último dado disponível. À frente, estão Oi (29,9%), NET (26%) e Telefonica (22,3%).
Um dos últimos aportes para investimento em redes veio do BNDES em dezembro do ano ado.
A empresa ganhou R$ 1,184 bilhão. O valor deverá ser investido para aumentar em pelo menos 76% o número de municípios em que atua nos próximos quatro anos.