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A HCL venceu uma licitação para fornecer serviços de fábrica de software para a plataforma mainframe do Banrisul nesta quarta-feira, 21, com uma oferta de R$ 4.385.947,50.
A empresa indiana, recentemente instalada no Pólo de Informática de São Leopoldo, bateu na disputa a Faurgs e a Stefanini. A melhor oferta inicial, a partir da qual os participantes fizeram seus lances em uma disputa de 30 minutos, foi de R$ 5,3 milhões.
“Setor público e governo são uma prática mundial para nós, que com certeza vamos replicar aqui no Brasil”, comenta o presidente da HCL Brasil, o paulista Ideval Munhoz. De acordo com o executivo, esta foi a primeira licitação pública ganha pela empresa no país. Outra está em curso em Minas Gerais.
Munhoz prefere aguardar a comunicação oficial do resultado pelo Banrisul para dar maiores detalhes sobre os aspectos técnicos do edital, do qual os concorrentes ainda podem recorrer.
É a mesma posição do banco, segundo a assessoria de imprensa. Fontes de mercado apontam que a Faurgs vai recorrer, constestando a qualificação técnica da HCL.
As informações que constam no site de pregão online do banco estatal gaúcho informam apenas que os serviços contratados abrangem “análise, desenvolvimento e manutenção de sistemas envolvendo programação e testes de software, de produtos e aplicativos bancários”.
De acordo com o presidente do Seprorgs, Renato Turk Faria, a licitação teria pouco interesse para empresas gaúchas – vale lembrar que o edital da Procergs em maio, vencido pela Stefanini, foi precedido de polêmica sobre a participação de companhias locais - uma vez que a expertisse em mainframe é escassa o estado.
“Já os indianos são especialistas no assunto, já que prestam serviços principalmente para bancos. Eles são os maiores usuários de mainframes”, resume Turk.
Para o dirigente, chama mais a atenção a participação da Faurgs na disputa, já que a mesma foi afastada do banco por decisão judicial. “É uma instituição de amparo a pesquisa. Eu me pergunto o que mainframes tem a ver com isso”, ironiza o empresário.
Quem é a HCL
Uma das grandes da TI indiana, com faturamento anual de US$ 5,5 bilhões, a HCL decidiu abrir em abril um centro de desenvolvimento em São Leopoldo, informação adiantada com exclusividade pelo Baguete.
A HCLtem previsto investimentos de US$ 5 milhões para os próximos seis meses no país, onde deve empregar 3 mil pessoas em três anos. A empresa já possui três clientes no país, vindo de acordos globais.
Até o final do ano, devem ser fechados 10 contratos. Também está nos planos da companhia a abertura de outros dois centros de desenvolvimento no país, com sede em São Paulo.
Comentário no Quentinhas
A vitória da HCL no edital do Banrisul foi comentada pelo editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas. Confira a opinião do jornalista no link relacionado abaixo.
A empresa indiana, recentemente instalada no Pólo de Informática de São Leopoldo, bateu na disputa a Faurgs e a Stefanini. A melhor oferta inicial, a partir da qual os participantes fizeram seus lances em uma disputa de 30 minutos, foi de R$ 5,3 milhões.
“Setor público e governo são uma prática mundial para nós, que com certeza vamos replicar aqui no Brasil”, comenta o presidente da HCL Brasil, o paulista Ideval Munhoz. De acordo com o executivo, esta foi a primeira licitação pública ganha pela empresa no país. Outra está em curso em Minas Gerais.
Munhoz prefere aguardar a comunicação oficial do resultado pelo Banrisul para dar maiores detalhes sobre os aspectos técnicos do edital, do qual os concorrentes ainda podem recorrer.
É a mesma posição do banco, segundo a assessoria de imprensa. Fontes de mercado apontam que a Faurgs vai recorrer, constestando a qualificação técnica da HCL.
As informações que constam no site de pregão online do banco estatal gaúcho informam apenas que os serviços contratados abrangem “análise, desenvolvimento e manutenção de sistemas envolvendo programação e testes de software, de produtos e aplicativos bancários”.
De acordo com o presidente do Seprorgs, Renato Turk Faria, a licitação teria pouco interesse para empresas gaúchas – vale lembrar que o edital da Procergs em maio, vencido pela Stefanini, foi precedido de polêmica sobre a participação de companhias locais - uma vez que a expertisse em mainframe é escassa o estado.
“Já os indianos são especialistas no assunto, já que prestam serviços principalmente para bancos. Eles são os maiores usuários de mainframes”, resume Turk.
Para o dirigente, chama mais a atenção a participação da Faurgs na disputa, já que a mesma foi afastada do banco por decisão judicial. “É uma instituição de amparo a pesquisa. Eu me pergunto o que mainframes tem a ver com isso”, ironiza o empresário.
Quem é a HCL
Uma das grandes da TI indiana, com faturamento anual de US$ 5,5 bilhões, a HCL decidiu abrir em abril um centro de desenvolvimento em São Leopoldo, informação adiantada com exclusividade pelo Baguete.
A HCLtem previsto investimentos de US$ 5 milhões para os próximos seis meses no país, onde deve empregar 3 mil pessoas em três anos. A empresa já possui três clientes no país, vindo de acordos globais.
Até o final do ano, devem ser fechados 10 contratos. Também está nos planos da companhia a abertura de outros dois centros de desenvolvimento no país, com sede em São Paulo.
Comentário no Quentinhas
A vitória da HCL no edital do Banrisul foi comentada pelo editor do Baguete, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas. Confira a opinião do jornalista no link relacionado abaixo.